SEAGRI assina termo de cooperação técnica com a FAEB para implantação de propriedades modelos no semiárido. Programa visa transformar pequenas propriedades em empresas rurais

O secretário Eduardo Salles elogiou a iniciativa da Faeb e afirmou que o “Viver Bem no semiárido” é um programa de sustentabilidade.
O secretário Eduardo Salles elogiou a iniciativa da Faeb e afirmou que o “Viver Bem no semiárido” é um programa de sustentabilidade.
SEAGRI assina termo de cooperação técnica com a FAEB para implantação de propriedades modelos no semiárido.
SEAGRI assina termo de cooperação técnica com a FAEB para implantação de propriedades modelos no semiárido.

O governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura/EBDA/Adab assinou nesta quarta-feira (27/06/2012) acordo de cooperação técnica com a Federação da Agricultura do Estado da Bahia/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faeb/Senar), visando a implantação de modelos de propriedades que possam produzir usando técnicas eficientes, tornando-as sustentáveis no semiárido. A implantação das propriedades modelos é o objetivo central do programa “Viver Bem no semiárido”, lançado pela Faeb/Senar, no Centro Cultural de Ipirá. O Banco do Brasil (BB) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), também assinaram o termo de cooperação.

A Seagri participa como parceiro do projeto, com a responsabilidade de desenvolver pesquisas, através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e disponibilizar ao programa as tecnologias geradas em suas estações experimentais. Cabe ainda à Seagri coordenar e disponibilizar recursos materiais e técnicos, por meio da EBDA e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), além de divulgar o programa junto aos produtores rurais e suas entidades de classe, através dos meios de comunicação estadual e regionais, e em eventos dirigidos a técnicos e produtores.

O secretário Eduardo Salles elogiou a iniciativa da Faeb e afirmou que o “Viver Bem no semiárido” é um programa de sustentabilidade, que visa criar condições de convivência no semiárido, e de fundamental importância para a fixação do homem no campo. “É uma ação estruturante, cujos resultados serão sentidos a médio e longo prazos, permitindo que no futuro os agropecuaristas não sofram tanto como agora”.

Modelos estruturantes

O programa lançado pela Faeb/Senar tem o objetivo implantar modelos estruturantes de convivência produtiva no semiárido, em propriedades rurais localizadas em municípios que sofrem com os danos causados pela seca. Entre suas metas está o desafio de implementar ações duradouras de convivência com a estiagem, fugindo de estratégias pontuais e emergenciais.

 “Estamos construindo este projeto desde que a seca se instalou”, disse o presidente da Faeb, João Martins, explicando que “nosso objetivo é transformar as propriedades rurais em empreendimentos, em empresas rurais, geradoras de emprego e renda, com fortes impactos econômicos e sociais”.

O secretário Eduardo Salles elogiou a iniciativa da Faeb e afirmou que o “Viver Bem no semiárido” é um programa de sustentabilidade.
O secretário Eduardo Salles elogiou a iniciativa da Faeb e afirmou que o “Viver Bem no semiárido” é um programa de sustentabilidade.

Segundo ele, inicialmente o projeto será implantado em 220 propriedades nos municípios de Araci, Conceição do Coité, Ipirá, Itaberaba, Jacobina, Miguel Calmon, Mundo Novo, Poções, Seabra, Jequié e Iaçú.

As metas do “Viver Bem no semiárido” são implantar tecnologia de convivência com a seca em 20 propriedades de cada um dos 11 municípios associados ao programa; implantar técnicas de administração da produção; disseminar práticas de formação de reservas estratégicas de alimentos; orientar os produtores na aquisição de animais adaptáveis à realidade local, buscando produtividade e melhoria de renda; promover o intercâmbio de conhecimento entre os produtores, levando-os às propriedades com ações e tecnologias já existentes dentro ou fora do Estado, e promover ações sociais que possam trazer melhoria, qualidade de vida e bem estar para os produtores, trabalhadores e familiares que vivem na zona rural.

Para alcançar esses objetivos serão realizados cursos de capacitação, seminários, dias de campo, e missões técnicas em propriedades que já obtiveram sucesso para troca de experiências.

Segundo Humberto Oliveira, diretor da Faeb e coordenador do projeto, “nós desejamos fazer do sertão um lugar bom para viver e produzir”. Ele apresentou o projeto e explicou que o público alvo são os trabalhadores e produtores rurais, de qualquer porte, inclusive as associações e cooperativas ligadas à exploração da pecuária bovina de corte, leite e ovinocaprinocultura.

Além do secretário da Agricultura, o evento de lançamento do programa contou com as presenças do presidente da Faeb, João Martins; do superintendente do Banco do Brasil, João Batista Trindade Filho, e do superintendente do Banco do Nordeste, Nilo Meira Filho; do superintendente do Senar, Geraldo Machado, e do presidente do Sindicato Rural de Ipirá, José Caetano; do diretor de Pecuária da Seagri, Luiz Miranda, e do diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, dentre outros.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10730 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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