
Deputado estadual Carlos Geilson (PTN-BA) comenta em entrevista exclusiva ao Jornal Grande Bahia sobre a adesão do partido à campanha de José Ronaldo para prefeito de Feira de Santana, fala sobre greve dos professores, explica as dificuldades em atuar com um reduzido bloco de oposição, e afirma sobre o governo Jaques Wagner: “A Bahia de todos os nós, nó na educação, nó cego na segurança pública, nó cego na saúde, todos os nós. O nó que Wagner tem dado na Bahia, que é o nó do atraso e do subdesenvolvimento.”.
Confira a entrevista
Jornal Grande Bahia – As declarações de alguns vereadores do PTN de apoio ao atual prefeito Tarcízio Pimenta e hoje esta reunião, esta convenção do partido. Qual o resultado?
Carlos Geilson – Eu acho que política se faz com calma, paciência, diálogo, sem imposição e os vereadores vão amadurecendo e você vê que essa festa bonita hoje aqui, a família PTN unida e vamos para as urnas trabalhar, pedir voto para eleger o nosso prefeito José Ronaldo.
JGB – Existe unidade no partido em torno da candidatura de José Ronaldo?
Carlos Geilson – Eu acho que esse ato aqui que você viu com os seus próprios olhos, pode testemunhar. Mais do que a minhas palavras é a visão do repórter, crítico, observador que Guto Jads.
JGB – Deputado, com relação à greve dos professores? Uma greve que já foi considerada ilegal, como o senhor avalia esse processo?
Carlos Geilson – A greve é declarada ilegal, mas o governo também já recebeu recomendações para pagar e até agora não pagou. Então o governo age de forma errada, arbitrária, e um dos motivos da greve está se estendendo é justamente a falta de habilidade no governo.
JGB – o senhor participa de um dos menores blocos de oposição histórica da Assembleia Legislativa da Bahia. Como o senhor analisa esse processo?
Carlos Geilson – Mas, eu diria não uma quantidade menor, só quando César Borges era governador, quando Luís Eduardo morreu, e a oposição elegeu 16 deputados. Nós elegemos 30, infelizmente muitos foram para a base do governo. Mas a gente está na trincheira de luta, resistindo, fazendo o nosso papel que é de defender os baianos, aquilo que a gente entende que é o certo.
JGB – É difícil ser oposição nesse processo?
Carlos Geilson – Claro, é difícil, mas a gente não pode esmorecer, temos que continuar defendendo as nossas ideias, independente dos companheiros que viermos a ter na defesa, fazendo críticas e fiscalizando o governo.
JGB – Observando o cenário estadual o que o senhor destacaria?
Carlos Geilson – A Bahia de todos os nós, nó na educação, nó cego na segurança pública, nó cego na saúde, todos os nós. O nó que Wagner tem dado na Bahia, que é o nó do atraso e do subdesenvolvimento.
Confira o áudio com a entrevista de Carlos Geilson
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