Prefeito Tarcízio Pimenta comenta sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida e diz que Bolsa Família injeta R$ 6 milhões na economia feirense

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Durante a campanha eleitoral de 2008 o então pré-candidato, e hoje prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, foi acusado pelos opositores de que se eleito acabaria com o programa de transferência de renda Bolsa Família. Na época, Tarcízio rebateu os críticos e prometeu a ampliação do programa. Resultado, três anos após, o programa que antes atendia 18 mil famílias e injetava R$ 2,7 milhões. Passou a atender 40 mil famílias que recebem, no conjunto, R$ 6 milhões.

Estes números expressam dois fatores. O primeiro é que se faz necessária uma política de inclusão social destas famílias. Neste aspecto, o melhor e mais eficiente programa social usado, testado e aprovado nas modernas democracias é a educação. Que por um lado, aumenta o poder de consciência social dos indivíduos, e por outro, moderniza a economia disponibilizando trabalhadores com maior capacidade técnica.

Para citar um exemplo de sucesso econômico aliado a avanço social, temos a Coreia do Sul. Um país de dimensões territoriais pequenas, localizada na península Coreana da Ásia Oriental. Com população de 48 milhões de habitantes, renda per capita de US$ 267.692. A Coreia do Sul desde a divisão territorial, consagrada com o armistício de 1953, implantou um audacioso programa de formação educacional priorizado as áreas de engenharia e saúde. O exemplo concreto desta política pode ser percebido através dos produtos manufaturados, em âmbito global, pela Hyundai e Samsung, e pela elevada renda per capta da população.

Minha Casa, Minha Vida 

Outro programa do Governo Federal criado com objetivo de gerar o crescimento econômico, empregos, transferência de renda, além de promover a modernização das cidades brasileiras, foi o Minha Casa, Minha Vida. Na primeira fase o programa contemplava a construção de um milhão de moradias. Nesta segunda fase, serão construídos dois milhões de unidades habitacionais.

Em Feira de Santana, o programa encontrou território fértil para se desenvolver. Empresários com vontade de faturar economicamente através do programa foram audaciosos em buscar terrenos e desenvolver projetos. Enquanto a prefeitura implantou uma legislação adequada ao programa, ao mesmo tempo em que buscou ser célere na aprovação dos projetos.

Tarcízio Pimenta explica o fato de Feira de Santana ser a primeira cidade da Bahia a assinar o Programa Minha Casa, Minha Vida, segunda etapa. “Isso mostra a pujança da cidade, mostra acima de tudo a qualificação do programa e como ele, em Feira, se desenvolve. Se assim não fosse, não seria Feira de Santana escolhida à primeira cidade da Bahia a assinar o primeiro contrato do “Minha Casa Minha Vida dois”. Então isso mostra a importância da cidade, como o programa tem sido tratado. Fico feliz, alegre e satisfeito em saber que Feira de Santana está sendo vista dessa forma por todos aqueles que administram o programa “Minha Casa Minha Vida”.

Expansão urbana 

O programa terminou por fortalecer outro segmento da construção civil. Modernos loteamentos fechados foram lançados. Dotados de infraestrutura completa, ruas pavimentadas e iluminadas, sistema de energia elétrica, água potável e esgotamento sanitário, esses loteamentos terminaram por organizar a expansão urbana do município. O exemplo de sucesso mais recente foi o lançamento do Alphaville, comercializado em apenas três horas.

Lamentavelmente, a falta de planejamento do secretário Carlos Brito, que ocupa, há 11 anos, a pasta municipal do planejamento, terminou por permitir que novas zonas urbanas da cidade se desenvolvessem sem um adequado sistema viário que a conecta-se com outras áreas do município.

Pode se classificar como extremamente danosa a falta de planejamento para as futuras gerações. O lado mais visível deste problema é percebido por dois fatores, sistema de transporte público ineficiente e perda de tempo com o deslocamento dos cidadãos através de veículos próprios, ou através dos meios públicos de transporte.

O exemplo mais concreto deste problema pode ser percebido com a dificuldade de trânsito enfrentado na Av. Artémia Pires. Uma nova zona urbana desenvolvida, durante o período em que Brito está a frente da secretária, que conta com um sistema viário totalmente inadequado.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10675 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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