
O Serviço Social do Comércio de Feira de Santana pomove no próximo dia 6 de novembro de 2011, às 19 horas no Teatro do CUCA, a 3º Etapa do Sonora Brasil.
A direção a entidade explica que em cumprimento à missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra de fundamentação artística não comercial, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país. Em 2011, foram programados 420 concertos, em 110 cidades, a maioria distante dos grandes centros urbanos.
A ação possibilita às populações o contato com a qualidade e a diversidade da música brasileira e contribui de forma significativa para o conjunto de ações desenvolvidas pelo SESC visando à formação de plateia. Para os músicos, propicia uma experiência ímpar, colocando-os em condição privilegiada para a difusão de seus trabalhos e, consequentemente, estimulando suas carreiras.
O projeto Sonora Brasil busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical, promovendo apresentações de caráter essencialmente acústico, que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes.
Banda de Congo Panela de Barro
As bandas de congo estão presentes em várias cidades do litoral do Espírito Santo, sendo a principal manifestação da tradição oral nesse estado, estando relacionadas às festividades religiosas de devoção a São Benedito, e em alguns locais também a São Sebastião, São Pedro e Nossa Senhora da Penha. Os registros mais antigos de sua existência, de meados do século XIX, são atribuídos ao Padre Antônio Siqueira (1832 – 1897), que, em seus escritos, se referia às “bandas dos índios”.
O grupo foi fundado em 1938, com o nome de Banda de Congo de Goiabeiras. Na década de 1980, passou a ser coordenada por Arnaldo Gomes Ribeiro, proprietário da fábrica de panelas de barro, em Goiabeiras – daí veio o nome banda, que tem o apoio da Secretaria de Cultura de Vitória. Em 2001, a banda foi revitalizada pela historiadora Jamilda Alves Rodrigues Bento, nascida em Goiabeiras e filha de paneleiras.