
A Polícia Federal (PF) prendeu ontem (25/08/2011) em Salvador (BA) 17 pessoas suspeitas de fraudar a Previdência Social. Também foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens como casas em bairros nobres da capital e veículos como uma Pajero, avaliada em cerca de R$ 200 mil.
As ações fazem parte da Operação Nevasca, deflagrada em função dos indícios de irregularidades obtidos pela Polícia Federal em conjunto com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo a assessoria da PF, dois dos 17 presos foram localizados há pouco em outros estados. Todos os detidos estão prestando depoimentos na Superintendência da PF em Salvador e, em seguida, deverão ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, na capital.
Entre os presos há quatro servidores do Inss e um funcionário da Caixa Econômica Federal. Pessoas usadas pela quadrilha como laranjas também foram detidas para prestar depoimento. As investigações apontam como mentores do esquema dois contadores que têm escritório em Salvador e cujos nomes ainda não foram divulgados.
Segundo as investigações preliminares, os prejuízos podem superar os R$ 20 milhões. Mais de 500 benefícios concedidos irregularmente já foram identificados. São aposentadorias, auxílios-doença e pensões por morte concedidos a pessoas que, de acordo com a PF, muitas vezes sequer sabiam que seus nomes estavam sendo usados pela quadrilha.
Se as fraudes forem comprovadas, os investigados serão indiciados por estelionato, formação de quadrilha e corrupção ativa ou passiva. Todo o material apreendido hoje ainda será analisado pela Força Tarefa Previdenciária.
PF investiga fraudes contra a Previdência na Bahia
Desde a madrugada de ontem (25/08/2011), a Polícia Federal (PF) promove na Bahia a Operação Nevasca, com o objetivo de desarticular quadrilha acusada de fraudar a Previdência Social em Salvador e na região metropolitana. A suspeita é que as fraudes envolvam prejuízos de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos. Há mais de 500 benefícios com indicativo de irregularidades.
De acordo com as investigações preliminares, feitas em conjunto com a Previdência Social, foram identificados indícios de inserção de informações fictícias nos sistemas usados na concessão de benefícios, como aposentadoria por tempo de contribuição, auxílio-doença e pensão por morte, normalmente sem o conhecimento dos supostos empregadores.
A Justiça Federal determinou o cumprimento de 17 mandados de prisão temporária. Também foi autorizado o sequestro de bens de grande vulto, como uma casa em bairro nobre e diversos veículos importados. Dos mandados de prisão expedidos, quatro são para servidores da Previdência, dois para contadores e um para funcionário da Caixa Econômica Federal.
Os acusados serão ouvidos na sede da Superintendência da Polícia Federal, na capital baiana. Os suspeitos serão indiciados pela prática dos crimes de estelionato, formação de quadrilha e corrupção ativa ou passiva. O material apreendido será analisado pela Força Tarefa Previdenciária. Ao final das investigações, a Polícia Federal vai elaborar um relatório para a Justiça Federal.