
A representante do Conselho Nacional Populações Extrativistas (CNS) Claudelice Silva dos Santos pediu justiça nos casos de assassinato no campo. “Peço agilidade. A gente sabe quem são os assassinos. Queremos olhar para a cara deles e saber que serão punidos”, disse Santos, que teve o irmão assassinado. Na comissão geral para debater o aumento da violência e da impunidade no campo, ela pediu ainda que os senadores não aprovem o projeto de lei que altera o Código Florestal.
Já Laísa Santos Sampaio, irmã de outra trabalhadora do campo assassinada, disse que o programa de proteção às pessoas ameaçadas de morte da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (Pró-Vida) “não quis ouvir o caso”. “Nós, no Pará, temos certeza de que todo mundo que está nessa lista morre”, afirmou. Ela pediu proteção a outros dois assentados que integram a lista.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, também presente no debate, afirmou que vai tomar conhecimento dos casos relatados ainda hoje.
*Com informação: Agência Senado