Embrapa e parceiros promovem dia de campo sobre sistemas de produção para agricultura familiar

Jornal Grande Bahia, compromisso em informar.
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Produtores do Território de Identidade Bacia do Paramirim (BA) vão ter,  nesta segunda-feira, dia 14, a oportunidade de participar de um dia de campo sobre sistemas de produção para agricultura familiar no semiárido baiano e conhecer a experiência da propriedade “Produzir e preservar”, no município de Riachão do Jacuípe.
O evento é organizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), por meio do projeto “Transferência de tecnologias em sistema agroflorestal para agricultura familiar em dois territórios de identidade, no Estado da Bahia”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
O evento
Com a finalidade de compartilhar uma experiência de sucesso em condições semelhantes à encontrada no Território de Paramirim, o evento tem como finalidade divulgar a importância de técnicas de produção de alimentos e preservação do meio ambiente em condições adversas, o plantio de mudas frutíferas (coveamento, adubação, plantio, formação de bacia de terra, cobertura morta e molhação) e a importância da integração lavoura/pecuária para a pequena propriedade familiar.
O produtor Eduardo Emídio vai apresentar a divisão espacial da fazenda “Produzir e preservar” e mostrar, com uma visita a campo, a produção de alimentos em sistemas policultivos e as alternativas de renda para a pequena propriedade.
SAF
Apesar de representar uma significativa parcela na produção nacional, os agricultores familiares ainda carecem de sistemas de produção apropriados à sua capacidade de investimento, ao tamanho de suas propriedades rurais e ao tipo de mão-de-obra empregada.
Segundo o pesquisador Antonio Souza do Nascimento, da Embrapa, e líder do projeto, o sistema agroflorestal é interessante para a agricultura familiar por reunir vantagens econômicas e ambientais. “Por reunir culturas agrícolas e florestais, o SAF é planejado para permitir colheitas desde o primeiro ano de implantação, de forma que o produtor obtenha rendimentos provenientes de culturas anuais, hortaliças e frutíferas de ciclo curto enquanto aguarda a maturação das espécies florestais e das frutíferas de ciclo mais longo”, explica.
Com o SAF o agricultor tem um maior número de produtos disponíveis para a comercialização em diferentes épocas do ano, podendo incrementar a renda e aproveitar melhor a mão-de-obra familiar. “Outra vantagem é a utilização sustentável dos recursos naturais aliada a uma menor dependência de insumos externos resulta em maior segurança alimentar e economia, tanto para os agricultores como para os consumidores”, afirma Ildos Parizotto, analista da Embrapa que também participa do projeto.
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