

Recentemente as representações do Grupo Operativo da Ouvidoria Cidadã (GO) em Feira de Santana promoveram a primeira das 34 audiências públicas que acontecerão no interior do Estado. O evento, realizado pela manhã (22/10/2010) no Colégio Modelo Luís Eduardo, reuniu diversas lideranças da sociedade civil e de entidades representativas com o objetivo de discutir Defensoria Pública e acesso à Justiça. Até o final do mês de Outubro, os encontros serão construídos pelos membros do GO nas cidades onde a Defensoria Pública atua diretamente, sempre buscando aperfeiçoar o canal de diálogo da Instituição com as reais necessidades da comunidade.
“Aqui em Feira ouvimos algumas reclamações e debatemos de forma intensa alguns pontos. A cidade tem diversos problemas, a Defensoria tem potencial para nos auxiliar, assegurando nossas expectativas com os serviços”, pontuou Solange Guerra da Associação Comunitária União e Progresso em Pedra do Descanso e membro do Grupo. De acordo com ela, foram expostas, de forma sistemática, as demandas coletivas reprimidas e a necessidade da Defensoria buscar com mais intensidade os movimentos sociais e suas bandeiras: “Em geral, os movimentos atendem o chamado da Instituição porque sabem de sua importância, mas nem sempre o contrário acontece”.
Outras questões levantadas estão relacionadas com segurança pública: número de vagas no presídio regional, o crescimento da violência e promoção de políticas públicas para superação dos conflitos. Ao final das discussões, os participantes propuseram algumas ações estratégicas para consolidar a atuação da Defensoria na localidade. Na opinião de João dos Reis Lima, também representante do Grupo e da Federação das Associações dos Moradores de Feira de Santana, é preciso somar esforços para avançar nos trabalhos: “É interessante que o Grupo se aproxime mais dos servidores, apresentando algumas das prioridades da nossa população, divulgando inclusive a Defensoria. Existem muitas cobranças e estamos trabalhando para ajudar a resolver as pendências. Temos que juntar forças para isso”, finalizou. Ao todo, quase 30 entidades participaram do debate.