

O Secretário de Comunicação de Salvador, André Curvelo, renunciou ao cargo. Após a conturbada administração do prefeito João Henrique ter sido multada pelo TCM por autopromoção. Não se constituindo na única condenação pelo Tribunal Administrativo.
Henrique tem sido avaliado pelos institutos de pesquisa como um dos piores prefeitos do Brasil. A desastrosa gestão à frente da prefeitura de uma das mais importantes cidades do Brasil, Salvador, tem sido marcada por denúncias de corrupção (Caso TRANSCON), e até mesmo de queima de arquivo (Caso do funcionário da Secretária de Saúde que foi morto).
Filho do senador feirense João Durval, que apoia as candidaturas ao senado de Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PC do B). João Henrique optou, recentemente, por apoiar o candidato ao senado César Borges (PR). Henrique orientou os vereadores que apoiam a mal avaliada gestão a assumirem o apoio ao Partido da República.
O prefeito de Salvador foi eleito em 2004 derrotando Borges. Na época, Borges pertencia ao Democratas e Henrique estava no PDT. Convidado por outro opositor, Geddel Vieira Lima, ingressa no PMDB. Com o mandato na mão faz o que todo “bom político sabe fazer melhor” apoia um parente que não tem qualquer inclinação política durante trajetória de vida, ninguém menos do que a primeira dama de Salvador, Maria Luiza Carneiro, uma ilustre desconhecida dos baianos, até então.
Mas, o DNA do traidor é a traição, e João Henrique com muita dificuldade, e com o decisivo apoio de Geddel Vieira Lima, consegue sair da terceira posição nas eleições de 2008 e vence mais uma vez os opositores Antônio Imabassay (PSDB) e Walter Pinheiro (PT – 2º turno).
Nas eleições de 2010, ou seja, neste exato momento, o prefeito de Salvador empenha-se em reeleger a sua esposa, deputada estadual. Afasta-se do PMDB (Leia-se Geddel) e de forma despolitiza exclui todos os outros candidatos, apoiando unicamente a primeira dama.
Para o bem formado político nas instituições canadenses, João Henrique, é como se a eleição para presidente, governador, senador e federal, pouco ou nenhum valor tenha, afinal ele não é candidato e tão pouco quer ver os seus pares peemedebistas crescerem. Ou seja, não defende partido, ideologia, mas apenas o próprio projeto pessoal de poder, que é chegar ao governo do estado. Neste dia, Triste Bahia.
Você votaria em um político cujo único objetivo é eleger a própria esposa deputada. Sendo ele responsável por defender uma ideologia partidária e por conduzir os interesses do município? Está na hora do povo baiano dar um basta a este patrimonialismo político, e quem sabe o prefeito passe a ter menos denúncias de corrupção, e o governo que administra possa ser melhor avaliado.
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