
Apesar de redução, mil mulheres continuam morrendo diariamente na hora de dar à luz; taxas foram comparadas aos números de 1990.
Um relatório da ONU, divulgado nesta quarta-feira em Genebra, sugere que a mortalidade materna mundial foi reduzida em 34%. Em 2008, 358 mil mulheres morreram na hora de dar à luz.
O estudo “Tendências da Mortalidade Materna” realizado por várias agências da ONU incluindo a Organização Mundial da Saúde analisou dados desde 1990.
Corrida
Apesar da redução de mortes na hora do parto, diariamente mil mulheres continuam perdendo a vida em várias partes do mundo.
Mais da metade desses óbitos ocorre na África Subsaariana, seguida pela Ásia.
Para os organizadores do estudo, o progresso é importante, mas as taxas atuais de queda da mortalidade materna ainda estão longe na corrida para se alcançar as Metas do Milênio.
Brasil e Portugal
Dos países de língua portuguesa, o que detém a menor taxa de mortes no parto é Portugal. Em 100 mil nascimentos, foram registradas apenas sete mortes. No Brasil, ocorrem 58 óbitos de mãe por 100 mil nascimentos.
A boa notícia vem de Angola e Moçambique, que conseguiram reduzir a mortalidade materna em mais de 40%.
A morte na hora de dar à luz ocorre geralmente por causa de hemorragias, infecções e complicações na tensão arterial. Outra causa da mortalidade são práticas inseguras de aborto.
*Com informação da Rádio ONU em Nova York