
O IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – em agosto ficou em 0,04% e está praticamente inalterado há três meses. Com isso, a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,49%, abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano de 2010, que é de 4,5%.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, faz uma comparação com a administração dos tucanos: em 2002, a meta da inflação estabelecida pelo governo Fernando Henrique Cardoso era de 3,5%. Mas o IPCA daquele ano atingiu 12,5%, ou seja, mais de três vezes o desejado.
De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – os preços dos alimentos foram determinantes na redução da taxa de inflação. Em três meses, acumularam queda de 1,89%, com recuos em junho (0,90%), julho (0,76%) e agosto (0,24%). A principal influência veio da batata inglesa (-22,40%) e do feijão carioca (-11,23%). Por outro lado, as carnes ficaram 2,11% mais caras em agosto e contribuíram com 0,05 ponto percentual para o índice, a maior influência positiva na taxa.
Os produtos não alimentícios tiveram desaceleração e registraram inflação de 0,12%, ante 0,24% em julho. As principais influências sobre o indicador no mês passado foram os custos com transporte, com queda de 0,09% ante alta de 0,08% anteriormente, e habitação, que teve aumento de 0,23% depois de alta de 0,54% em julho.
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado entre as famílias com renda mensal até seis salários mínimos, teve deflação de 0,07% em agosto, ante -0,07% observados no mês anterior.
Nos 12 meses encerrados em agosto, o indicador acumula elevação de 4,29%, abaixo dos 4,44% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.