A arte de Angola vai estar presente, a partir desta sexta-feira, numa das maiores exposições culturais da cidade de São Paulo, através de trabalhos de dois refugiados angolanos que vivem no Brasil há vários anos.
A participação dos artistas Bantu Tabasisa e Tandu na 14ª edição do evento “Revelando São Paulo” tem o apoio do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur.
Artes Plásticas
Uma nota da agência das Nações Unidas afirma que os angolanos são a maior comunidade de refugiados no Brasil. Cerca de 40% dos 4,2 mil refugiados no país.
Bantu Tabasisa vive no Brasil há quase 20 anos e coordena o Grupo Cultural Tribo Bakongo Kingoma da África. A organização participa de eventos com artes plásticas, percussão, dança, canto e peças teatrais.
Tandu chegou ao Brasil em 2001 trabalha com técnicas de areia sobre tela, raspagem e obras talhadas por espátulas.
O porta-voz do evento, Diego Dionísio, falou à Rádio ONU, de São Paulo, sobre a importância da participação dos refugiados de Angola.
“É com muito prazer que o evento “Revelando São Paulo recebe a arte dos angolanos. É muito importante para mostrar que São Paulo, que é uma cidade cosmopolita de gente de todos os povos, também vai assistir a uma representação da arte angolana” afirmou.
Assistência
Os dois angolanos vão expor num stand organizado pelo Acnur e pela Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, no qual também será distribuido material informativo sobre a proteção e assistência a refugiados no Brasil.
*Com informação da Rádio ONU em Nova York
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