
Segundo dados da OMI, 406 atos de pirataria ocorreram em 2009, um aumento de 100 ataques em relação a 2008; no ano passado, oito tripulantes foram mortos, 59 feridos, mais de 700 detidos, enquanto 56 navios foram sequestrados.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a comunidade internacional reagiu de forma rápida e eficaz à crise da pirataria na costa da Somália.
Ao discursar nesta sexta-feira em uma reunião informal da Assembleia Geral sobre o tema, ele destacou a criação de um Grupo de Contato, a colocação de forças navais na área e esforços concentrados para reforçar a resposta judicial.
Sequestros
Ban afirmou, contudo, que apesar dos progressos, a frequência dos ataques aumentou.
Segundo dados da Organização Marítima Internacional, OMI, citados por Ban, 406 atos de pirataria ocorreram em 2009, um aumento de 100 ataques em relação a 2008.
No ano passado, oito tripulantes foram mortos, 59 feridos, mais de 700 detidos, enquanto 56 navios foram sequestrados.
O Secretário-Geral apelou por uma resposta abrangente ao crime.
Ban Ki-moon disse que existem muitas questões interligadas, incluindo a segurança dos navios, tráfico humano, contrabando, crime organizado e lavagem de dinheiro. Ele afirmou que a pirataria não pode ser enfrentada sem o combate a esses crimes.
Insegurança
Falando na mesma reunião, o presidente da Assembleia Geral, Ali Treki, disse que o problema da pirataria na Somália tem as raízes na insegurança, instabilidade e falta de autoridade estatal que afetam o país africano nas últimas duas décadas.
*Com informações da Rádio ONU