
O Business Insider qualifica o bate-boca como um concurso de boatos e sujeiras, enquanto o jornal britânico The Guardian diz que a briga é típica da famosa Fleet Street, em Manhattan.
Eis o passo a passo do ocorrido:
1 – Para comemorar o segundo aniversário da venda do Wall Street Journal ao conglomerado News Corp. de Rudolph Murdoch, David Carr, do New York Times, escreveu em sua coluna, Media Equation, que a cobertura sobre Washington do Wall Street Journal adotou um “tom mais conservador”, e que os artigos e as manchetes “refletem o ceticismo crônico” dos atuais donos do jornal.
2 – O editor-chefe do Wall Street Journal, Robert Thomson, garante que a coluna de Carr oferece “mais provas ainda de que o The New York Times se sente incomodado com o auge e o êxito crescente de seu rival, enquanto suas próprias circulação e credibilidade estão em retirada”. Segundo ele, Bill Keller, editor-executivo do Times, pressionou para que o Journal não recebesse prêmios jornalísticos.
3 – Keller defende a coluna de Carr, que chama de “escrupulosamente equânime e bastante sutil”. Ele ainda assegura que não tem nenhum interesse em ajudar Thomson a mudar o tema de fundo.
O Guardian afirma que ambos os jornais estão disputando leitores e, sob as ordens de Murdoch, o Wall Street Journal – tradicionalmente um jornal com ênfase em negócios – começou a aumentar suas notícias em outras áreas para competir com o New York Times. O New York Post acrescenta: “A briga pública acontece quando o Times está tentando cortar 100 postos de trabalho na redação. 74 pessoas adotaram planos de aposentadoria voluntária, mas outras 26 poderiam ser demitidas até o fim do ano para se alcançar essa meta”.
*Com informaçãoCentro Knight | Dean Graber| Jornalista