
Ainda esta presente na memória política latino-americana o discurso do Presidente Obama no mês de Abril de 2009 em Trinidad a respeito de suas relações com a sub-região. Em particular com Cuba.
Entendemos naquele momento que, Washington desejava melhorar seus vínculos com a America Latina e os países da região sobre o assunto foi claro, qualquer modificação passa pela mudança de política com Cuba. Nesse sentido, a Cumbre dos Povos também demandaram o fim do bloqueio, é a vez da Casa Branca responder ao chamado da humanidade.
A perseguição e as operações econômicas financeiras e comerciais com Cuba não é uma questão bilateral e envolve a relações dos EE.UU. com seus aliados; em virtude dessa política, Cuba é uma discórdia entre Washington e seus próprios amigos.
Não cabe a menor duvida e ele devera ser revisado, e ter com Cuba em cada vez mais amplas relações. A Cumbre das Américas exigiu em Porto Espanha a suspensão imediata do bloqueio. Em San Pedro Sula, a OEA suprimiu suas sansões. Por 14 anos consecutivos, as Nações Unidas condenou o embargo a Cuba e Washington estendeu a proibição de comercio com o inimigo valido somente para Cuba-. Sendo assim, quem esta isolado?
O mundo, America Latina e os Estados Unidos vivem uma nova era, a esta lhe corresponde uma nova política e novas relações. Obama não pode trair o lema de sua campanha: “Yes we can”… Os Estados Unidos necessita um Presidente sólido e audaz que abra verdadeiramente, o caminho a essa nova relação.
Mudar a política em relação a Cuba, só gera benefícios, o mundo e os próprios cidadãos estadunidenses o respeitam. O mito sobre a extrema direita é mito.
No dia 28 de outubro de 2009, USA na ONU, terá a oportunidade de dizer-lhe ao mundo o quanto podem acreditar na atual administração. Ele por produzir mudanças na sua Agenda da Política Exterior. A “Guerra Fria” é uma questão do passado.
Sobre o autor
Manuel Jose Montañez Lanza é Politólogo e Internacionalista Venezuelano e Máster em Segurança e Defesa.
Tradução: Ricardo Tito.