Seagri desenvolve atividades para fortalecer piscicultura na Chapada Diamantina

Visando aprimorar o desenvolvimento da piscicultura no território da Chapada Diamantina e melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), realizará na terça-feira (22/09/2009), às 8 horas, no Centro de Formação de Agricultores Familiares (CENTRAF), no município de Utinga, o primeiro Encontro Regional de Piscicultura da Chapada Diamantina.

O objetivo é criar um grupo gestor capaz de administrar todos os elos da cadeia produtiva da piscicultura. Para isso a Seagri conta com a Bahia Pesca e prefeituras municipais da Chapada. O evento ainda contará com a presença do superintendente na Bahia do Ministério da Pesca e Aqüicultura, Marcelo Galo.

Participarão do encontro representantes e agricultores familiares dos municípios de Utinga, Ruy Barbosa, Macajuba, Andaraí, Itaetê, Marcionílio Souza, Iaçu, Tapiramutá, Mundo Novo, Boa Vista do Tupim e Bonito, além de convidados como a SEAP, ADAB, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e coordenadores e representantes dos projetos de piscicultura.

Gestão coletiva e participativa dos projetos, legislação e normas que regem a comercialização da piscicultura e o plano regional de desenvolvimento da piscicultura, são alguns dos temas que serão abordados pelos palestrantes.

De acordo com o diretor de Pecuária da EBDA, Osvaldo Sant’Anna, é de extrema relevância criar um processo contínuo de discussões sobre o tema, já que a piscicultura baiana é uma realidade e se tornou uma das mais importantes atividades sustentáveis da agricultura familiar, originando, principalmente, renda para seus produtores.

Projeto regional 

“Durante o encontro formalizaremos o Projeto Regional de Desenvolvimento da Piscicultura, que terá o papel fundamental de garantir os três elos da cadeia produtiva. O agricultor precisa absorver as tecnologias para o cultivo do peixe, os municípios circunvizinhos devem interagir para melhor beneficiamento do pescado e integrar o processo de comercialização do pescado com um único selo que garanta a qualidade do produto”, concluiu Sant’Anna.

Cerca de 20 famílias serão beneficiadas com o projeto, e a meta é produzir cerca de 20mil peixes da espécie Tilápia, gerando mais de um salário mínimo mensal por família.