

Teve início por volta das 16:00 horas, de hoje (29/09/2009) em São Paulo, a reunião entre dirigentes da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Para discutirem o repasse de aumento salarial dos bancários em todo o Brasil. Que por falta de entendimento nas negociações, a classe sindical dos bancários resolveu deflagrar greve em nível nacional e por tempo indeterminado.
De acordo com os negociadores o movimento paredista pode ser encerrado a qualquer momento. E para que isso aconteça é necessário que se chegue a um consenso nas negociações. Caso não aja acordo, os bancários que reivindicam um aumento de 10 %, enquanto os banqueiros acenam com um repasse de apenas 4,5%, darão continuidade ao movimento grevista.
Em Feira de Santana, a exemplo do que vêm acontecendo no resto do país, os bancários estão organizados e deslocaram cerca de dois membros para ficarem postados frente a cada agência bancaria existente na cidade, onde realizam um trabalho de conscientização junto à população. No início do movimento houve uma tímida reação da Polícia Militar na tentativa de impedir o movimento dos grevistas, mas estes receberam ordem superior para não intervirem no movimento. Este pequeno contratempo retardou os trabalhos fazendo com que as agências da rede de bancos Bradesco fossem às últimas a aderirem ao movimento.
De acordo com os dirigentes sindicais é incompreensível para o trabalhador brasileiro a recusa dos banqueiros em atender as justas reivindicações desta classe de trabalhadores. Pois é do conhecimento geral que este segmento financeiro, ao longo dos anos, têm obtido lucros fabulosos. “A atitude defendida pelos banqueiros representa para nós bancários um modelo anacrônico, concentrador de renda que demonstra mais uma vez, a ferocidade capitalista e a sua relutância em contribuir para o avanço e o crescimento social da nação”, resume a sua indignação um dos membros do movimento grevista de Feira.