
O Ministério da Agricultura começará, no dia 25 de setembro, a selecionar adidos agrícolas para trabalhar em missões diplomáticas em regiões estratégicas do mundo. O objetivo é ter profissionais especialistas em agropecuária trabalhando permanentemente em outros países para facilitar as negociações comerciais e as quebras de barreiras impostas ao agronegócio brasileiro, o maior exportador de alimentos do mundo.
A criação do cargo de adido agrícola era uma das prioridades definidas pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, principalmente depois que a carne bovina brasileira sofreu embargo da União Européia no início do ano passado. O país teve que reestruturar seu modelo de rastreabilidade (que identifica a origem dos animais) e recebeu várias missões estrangeiras, muitas delas por duvidar que o gado nacional era criado solto em pastos, dos quais se alimenta.
“A necessidade de entendimento com os países importadores, como Rússia, China e União Européia, é permanente. Então, é importante termos um servidor qualificado em questões de sanidade animal e vegetal e em questões de produção, por exemplo, nesses países. Isso facilita o entendimento e o nosso trabalho”, afirmou Stephanes.
O edital da seleção foi publicado nesta sexta-feira (18) no Diário Oficial da União. Os selecionados atuarão nas capitais da Argentina, Bélgica, Rússia, China, África do Sul, do Japão, dos Estados Unidos e em Genebra, na Suíça. Poderão se candidatar ao posto servidores do ministério, empregados de empresas públicas ou que estejam cedidos a outros órgãos públicos há pelo menos quatro anos.
*Com informação da Agência Brasil.