
O início de todo o conflito midiático existente, já algum tempo, entre a Rede Globo de Televisão, pertencente à Organização Roberto Marinho e Rede Record de Televisão ao bispo Edir Macedo, teve a sua origem com a expansão desta, o que provocou uma concorrência nos meios de comunicação, o que fere frontalmente os interesses econômicos da Venus Prateada que vem ao longo do tempo, soberanamente monopolizando o setor. Por isso mesmo resolveu partir para o ataque denunciando os sucessivos escândalos financeiros como a prática criminosa de lavagem de dinheiro entre outros problemas desta ordem em que se viu envolvido o todo poderoso bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Edir Macedo.
A partir deste momento a guerra estava declarada entre ambos, guerra esta, que já atingiu o seu paroxismo. A direção da Record partiu para o contra-ataque e acusa a emissora dos Marinhos de ter crescido economicamente devido à aliança espúria feita com a Ditadura Militar, além de acusar de manipular eleições, falsificar documentos, apropriar-se de terrenos públicos e pagar aventuras empresariais com dinheiro do povo.
Enquanto o festival de baixaria se espalha na mídia brasileira o povo a tudo assiste atônito. Mas de uma coisa todos estão cientes, este conflito não se desenrola entre o bem e o mal, o que ambas as redes de televisão procuram é o poder pleno neste setor, no caso da Rede Globo manter a sua hegemonia nos meios de comunicação, enquanto a Record busca ocupar este espaço.
A direção da Rede Record tem se utilizado de todos os seus meios de comunicação disponíveis como Rádio, Tvs e jornais para propagar os seus argumentos com o qual procura conquistar mentes e corações. Exemplo significativo foi à edição especial da Folha Universal editada no período de 20 a 26 de setembro contra a Rede Globo que tem o sugestivo título: Como a família Marinho destrói o Brasil.
A Citada edição especial foi prontamente elogiada pelo vereador e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, José Arimatéia (PRB), durante o seu pronunciamento na sessão da Câmara Municipal de Feira de Santana. Ele destacou sete motivos (seria os sete pecados capitais?), contidos na matéria, em forma de subtítulo, que segundo ele confirmam as acusações: “Manipuladora da notícia”, “Uso ilegal do espaço público”, “Crença na impunidade”, “Apego ao monopólio”, “Negociatas por dinheiro”, “Raiva dos evangélicos” e “Uso ilegal do dinheiro público”. O parlamentar também citou a entrevista do deputado estadual do Rio de Janeiro, Paulo Ramos (PDT), na Folha Universal, onde afirma que a Globo é antidemocrática.
Segundo Arimatéia, a reportagem referida ficará rgistrada na história política e da imprensa. “Eu parabenizo a Folha Universal pela sua coragem e competência, ao publicar, em primeira mão, um assunto de grande relevância social”, justificou.