
A pior fase já passou. Não chegamos ainda ao fundo do poço ou o poço não tem fundo.
Algo inusitado acomete os meios pebolísticos. O (ex) glorioso Esporte Clube Bahia está vitorioso a três rodadas do Campeonato Brasileiro da Série B. Inusitado e surpreendente.
Torcedor televisivo que sou, raramente chegava a ver o jogo do (ex) Esquadrão de Aço até o final, pois o escore negativo no placar e a latente incapacidade de reação do time me desestimulava a continuar com os olhos grudados na telinha.
O indefectível telefonema ao meu saudoso pai, para comentar a partida, acontecia sempre no intervalo do primeiro para o segundo tempo, quando a derrota ainda não estava decretada e havia esperanças.
A pergunta que tenho feito no novo milênio é: o Bahia vai acabar? Vai surgir uma terceira força para herdar esse rico e numeroso patrimônio, que é a sua torcida? Ou os torcedores ficarão irremediavelmente órfãos?
Exageros a parte, não chegamos ainda ao fundo do poço ou o poço não tem fundo… A pior fase já passou, que é do Bahia participar de uma absurda competição e incongruente calendário denominada de Série C – que a rigor não existe, devido a seu esdrúxulo regulamento.
Porém, a ameaça de volta aos círculos infernais da famigerada Série C sempre nos rondou. Ou é coisa do passado?
Porque agora não. O time ruma impávido ao “grupo dos 4” que carimbará o retorno ao paraíso, digo, a almejada elite do futebol brasileiro. Alguém acredita?
Bem, se não acreditar não é torcedor do Bahêêêa. Este que grita com emoção e canta nas arquibancadas:
– O tricolor voltou!
Oxalá e todos os santos que sim. Sonhar vale a pena e não custa nada ou quase nada.