Comissão na Assembleia Legislativa debate o Educa Bahia

Comissão na Assembleia Legislativa debate o Educa Bahia.
Comissão na Assembleia Legislativa debate o Educa Bahia.

“Excelência na educação pública da Bahia, com a melhoria de todos os indicadores educacionais e com a utilização das mais avançadas tecnologias como ferramentas pedagógicas, a exemplo de TV aberta, a internet 3D e telefonia, unidas através de “marketing” educacional que envolve gincanas, jornadas educativas, entre outras”. Essa foi a proposta do projeto Educa Bahia apresentada, anteontem, na Comissão da Promoção da Igualdade, pelo físico e professor Marival Chaves, autor do projeto. De acordo com o professor, o Educa Bahia tem por finalidade usar os recursos tecnológicos de ponta que estão disponíveis na contemporaneidade, como computadores de alta velocidade a baixo custo, internet de banda larga, comunicação barata por satélite, TV aberta, além de memórias digitais de alta capacidade como DVDs e pendrives para viabilizar a transferência dos recursos do cinema para o aluno carente, com aulas motivadoras e de altíssima qualidade através de vídeos.

Segundo ele, o projeto ainda aponta para a possibilidade efetiva de acompanhamento e monitoramento do rendimento escolar de cada aluno através de sistemas especialmente elaborados para fornecer todo apoio que a moderna tecnologia permite. “Estamos vivendo em um mundo que precisamos ter capacidade tecnológica”, declarou o deputado Bira Corôa (PT).

De acordo com Marival Chaves, faz-se necessária a introdução deste projeto na educação na Bahia, que se encontra atrasada em relação a outros estados do Brasil. Para Geraldo Queiroz, que é professor da Ufba, a situação da educação no Brasil e na Bahia “é de arrepiar”. “A terra de Ruy Barbosa e Castro Alves não pode continuar desse jeito”, ressaltou Geraldo Queiroz.

Segundo Bira Corôa, a proposta também pretende enfrentar o problema da distorção idade-série (acima da idade adequada), que alcança 49,6% dos alunos da 4a série do ensino fundamental; 54,4% na oitava série do ensino fundamental e 66,3% no terceiro ano do ensino médio. Para ele, esse fato somente pode ser corrigido, entre outras ações, com resultados de qualidade, o que inclui aulas motivadoras e interessantes, ajudando a reduzir o tempo que cada estudante gasta para concluir cada série.

Projeto

Segundo Marival Chaves, este projeto, que atende da 5a série do ensino fundamental ao 3o ano do ensino médio, tem por finalidade permitir que as pessoas de baixa renda tenham acesso à educação e tecnologia ao mesmo tempo. Além disso, o projeto pretende usar o recurso lúdico para promover a interação do aluno com a aula, que, segundo a diretora da Escola do Legislativo, Gilda Castro, é uma forma interessante de estimular o aprendizado nas escolas. Ainda segundo ele, o projeto é constituído em seis módulos, que podem ser aplicados em partes: Vídeo-aulas, Professor 24 horas, Banco de Questões, Campus Acadêmico, Rally da Competência e Módulo Empresarial.

Com relação aos custos necessários para a realização do projeto, o professor afirmou que o Educa Bahia custará, nos primeiros dois anos, dois reais por aluno/mês, e nos anos seguintes esse custo cairá para um real por mês. Ele também afirmou que este programa foi testado em três escolas de Salvador (Aplicação, Manuel Devoto e Odorico Tavares) e teve 100% de aceitação por parte dos alunos e professores. Porém, ele destaca que para a realização do projeto é preciso que o Estado incentive e promova a participação de empresas privadas no Educa Bahia. “O projeto já foi apresentado na Secretaria da Educação do Estado e estamos prontos para colocá-lo em prática”, finalizou o professor.

 *Com informação da ASCOM / ALBA.

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