
Katherine Weymouth, publisher do Washington Post, tinha planejado uma série de jantares “off the record” em sua casa pelo valor de 250 mil dólares, onde lobistas teriam acesso a “poucos poderosos” –autoridades da administração Obama, membros do Congresso, e editores e repórteres do próprio jornal, explica o site Politico.com. (Leia matéria dO Globo aqui.)
Os jantares foram divulgados através de folhetos publicitários, mas Weymouth afirmou que nem ela nem a redação do Post tinha revisado o seu conteúdo. A informação inicial do Politico sobre os encontros (ou “salões”) causou protestos imediatos. O editor-executivo do jornal, Marcus Brauchli, disse que estava “chocado” com o plano. Ele passou boa parte do dia explicando a outros meios de comunicação que os jornalistas do Post não estavam à venda.
Weymouth, que disse que o folheto “deturpou completamente o que estávamos tentando fazer”, tem encarado a crescente pressão de encontrar novas fontes de receita, explica Howard Kurtz, do Washington Post. Ela insiste que o Post, que perdeu 19,5 milhões de dólares no primeiro trimestre, vê a reunião de personalidades de Washington como uma possível fonte de renda, observa o Politico.
*Com informação de Knight Center.