
De acordo com denúncia que vem sendo veiculada na imprensa baiana, de 2003 até o ano de 2008, a Petrobrás realizou verdadeira farra com o dinheiro público ao dar origem a sete novos milionários oficialmente reconhecidos. Ao todo são cinco indicados pelo PT, inclusive o baiano que preside a estatal, José Sérgio Gabrielli, um do PP e outro do PMDB. Papéis encaminhados pela empresa ao Ministério da Previdência e a receita federal apontam que os vencimentos – salários mais bônus dos ex-barnabés correspondem a uma média de R$710 mil por mês e, de 2003 para cá, seus vencimentos foram majorados em cerca de 90%, quando a inflação do período foi um pouco mais de 28%. Toda esta armação sórdida possibilitou que os envolvidos recebam cada um deles, salário mensal em torno de R$ 60 mil.
Os diretores premiados com este saque praticado contra o bolso do povo brasileiro são: José Sérgio Gabrielli, o presidente, Almir Guilherme Barbassa, Guilherme Oliveira Estrella, Maria das Graças Fortes, Renato de Souza Duque, todos do PT, além de Paulo Roberto Corte, do PP com apoio do PMDB no Senado, e Jorge Luiz Zellada, indicado pelo PMDB no Senado. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, preside o Conselho Deliberativo da estatal, que fixa, uma vez por ano, os vencimentos da diretoria. Ela também indicou a diretora Maria das Graças Fortes.