

O empresário Noé Filho e o seu neto, Bruno de Oliveira, estavam indignados com relação à negligência com que o governo do estado da Bahia, leia-se Jaques Wagner, tem tratado os investimentos que eles realizaram em Feira de Santana.
Proprietário de uma das poucas fábricas de aviões do Brasil, Noé Filho, resolveu transferir a fábrica Paradaise da Ilha de Itaparica para Feira. O que o motivou a iniciativa, foi a possibilidade de ter um melhor logística, além de contar com o aeroporto João Durval e um região extremamente propicia para a prática de vôos teste.
Pronta desde janeiro, a indústria não pode operar porque o governo Wagner não concede o licenciamento ambiental. “Falei com o deputado estadual José Neto e com o ex-prefeito José Ronaldo, melhor, falei com inúmeras pessoas, e até agora o licenciamento não saiu”, declara de forma desolada o empresário. Ele explica que deixou de gerar mais empregos, pagar mais impostos, formar técnicos e de contribuir com a ampliação da participação brasileira no setor aéreo.
O governo tem sido “pródigo” ao implementar o crescimento industrial do estado. Diversas empresas consultam a Secretaria de Indústria e Comércio, mas, terminam por se instalar em outros estados. Recentemente, na China, Jaques Wagner soube que uma montadora viria para o Brasil. Enquanto vários governantes apresentaram cartas de intenção, o governo baiano desconhecia a oportunidade.
No início gestão do petista, foram prometidos elevados investimentos na recuperação do aeroporto João Durval, mas, se quer a pista de pouso e decolagem, eles foram capazes de dar a devida manutenção. E assim Wagner chega ao fim do terceiro ano de governo, com muito blá, blá, blá e poucas ações concretas.