Radialistas feirenses ao lado de colegas de outros municípios interioranos, que participaram da cobertura de Carnaval, estão revoltados com o tratamento oferecido pela prefeitura de Salvador. Ao longo de todo o carnaval, os profissionais do Rádio foram obrigados a trabalharem no interior de um container que teria tido um dos lados aberto para permitir a vista para a avenida, o qual não ofereceria mínimas condições de trabalho, além de gotejar incessantemente com a chuva, comprometendo, inclusive, o funcionamento de seus equipamentos.
Por conta da inadequação do espaço, eles tiveram sérias dificuldades para exercerem com dignidade os seus trabalhos. Também foi questionado o café servido, bem como a qualidade da água, além de terem de aturar o uso indevido do telefone por políticos, o que geralmente causava certo transtorno aos trabalhos dos profissionais do rádio.
Em Feira de Santana, houve alguns radialistas que se disseram indignados com a situação, sendo que os mais exaltados prometem retaliarem o prefeito, João Henrique (PMDB), quando este se aventurar por estas paragens. Infelizmente os profissionais que sofreram este tipo de discriminação não podem nem devem acreditar nestes falsos atos de solidariedade. Uma vez que, “estes profissionais indignados” são os mesmos que mantêm uma relação promíscua com o poder local. Portanto, não poderia ser diferente quando a questão extrapola os limites deste município.
Estes profissionais, (que felizmente são poucos, mas conhecidos da população), freqüentemente utilizam de seus programas para se locupletarem através de relações financeiramente consideradas lícitas, e até mesmo àquelas fortemente questionáveis que implicam desde o emprego de familiares na máquina pública, além de outras práticas pouco confessáveis.
Portanto, fica descartada a possibilidade de qualquer tipo de retaliação por parte destes profissionais venais. Eles se acomodarão diante de 30 dinheiros, prática esta que têm exercido com muita maestria ao longo de suas míseras existências.
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