Geddel sinaliza disposição política de ter Wagner como adversário em 2010 | Por Sérgio Jones

Sérgio Antônio Costa Jones é jornalista e colaborador do Jornal Grande Bahia.
Sérgio Antônio Costa Jones, jornalista.

Após a crise desencadeada durante as eleições municipais deste ano entre PT e PMDB a direção de ambos os partidos encontram-se reunidas ao longo do dia de hoje, tendo como objetivo encontrarem um meio de contornar o problema, assegurar a governabilidade do Estado e discutir a possível candidatura do ministro Geddel Viera Lima (Integração Nacional) a governador em 2010.

Pelo visto, a diretoria do PT ainda não despertou para as evidências pragmáticas, não confundir com a aliança entre PMDB e DEM definida pelo ministro como programática, dos fatos. O encontro, para muitos observadores da política baiana, está fadado ao fracasso.

O ministro está politicamente robustecido com os resultados das últimas eleições. Atualmente Geddel conta com um grupo de apoio nada desprezível: 114 prefeituras na Bahia, o que significa dizer que ele, terá sob a sua influência os recursos dos orçamentos dessas cidades juntos com as verbas de seu ministério a soma, nada modesta, de R$ 16 bilhões, e de lambuja um percentual de 35% do eleitorado baiano que residem nestes municípios.

Diante das evidências ninguém de sã consciência, que conhece a sede insaciável de poder que o ministro tem demonstrado ao longo de sua carreira política, acredita que ele vai abandonar a possibilidade de disputar o governo da Bahia, para apoiar o governo de Jaques Wagner, que até o presente momento não decolou. Será que o clima das festas natalinas contaminou os petistas e eles agora passaram a acreditar que Papai- Noel existe?

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Sérgio Jones, jornalista formado na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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