
Em um momento de reflexão constatei ser exorbitante carga de tributos impostas ao povo brasileiro que este é obrigado a pagar as mais diversas instâncias governamentais: governo municipal, estadual e federal. Sem querer prolongar, ainda mais, sobre o tão complexo e esdrúxulo tema. Eis que de repente, não mais do que de repente, deparo-me diante do seguinte axioma: por que pagar o Imposto Predial Territorial e Urbano (PTU)? Segundo alegam os seus defensores, que felizmente são poucos, o imposto tem como princípio cobrar de seus contribuintes uma “pequena” contribuição pelos serviços que são prestados, pelo setor público, aos seus munícipes. Quais serviços, cara pálida?
O cidadão que reside em logradouro que dispõe de rede de abastecimento de água e esgoto, além do pagamento da água consumida, ele tem que pagar a taxa de 80%, pelo serviço de esgoto , referente ao valor pago pelo consumo de água, ao longo do mês. Nunca é demais lembrar que a elevada taxa não é cobrada pelo setor privado que tem como objetivo o lucro. E que todo o serviço da implantação da rede de esgoto foi feito com o dinheiro público; com relação ao fornecimento de energia o cidadão além de pagar o consumo residencial, também é obrigado a pagar o serviço de iluminação pública, este existindo ou não, pagamento que é realizado través da famigerada e inconstitucional Taxa de Iluminação Pública (TIP); por não dispor de um aparato da força pública que ofereça ao cidadão o mínimo de segurança, este se vê compelido a contratar serviços de vigilância privada.
Alguns desavisados poderiam sair em defesa do serviço público prestados a nós meros mortais sob a alegação de que estes recursos são direcionados para a pavimentação de algumas ruas, uma vez que nem todas são pavimentadas e quando são passam décadas sem receberem qualquer tipo de manutenção que permita o mínimo de conservação. Diante do exposto, o que resta que possa servir de argumento que venha a justificar tamanho absurdo? Possivelmente a sanha de políticos inescrupulosos que têm como objetivo único continuar explorando o povo. Prática muito comum utilizadas pelos poderosos ao longo da história deste sofrido país dos trópicos.