
No último final de semana mais de 600 jovens do distrito de Maria Quitéria (São José) viveram momentos de alegria e aprendizado. Eles participaram do projeto Artemóbile, realizado pela Earte com apoio da Oi e do Fazcultura.
Entre os dias 18 a 20 de julho de 2008 a comunidade carente de Maria Quitéria, na zona rural de Feira de Santana, teve acesso a oficinas de música, dança, teatro e artes plásticas através do Artemóbile. O objetivo do projeto é levar cultura e arte a jovens de baixa renda. O evento aconteceu na Escola Municipal Francisco Martins da Silva.
O encerramento foi marcado pela apresentação pública das turmas na Praça da Matriz do distrito, na tarde de domingo. Um grande público prestigiou os conterrâneos. Um belo céu azul e o clima ameno contribuíram para o sucesso do evento, que teve como tema principal a preservação da água.
Ivoilma Melo, coordenadora geral do Artemóbile, informa que em cada localidade o projeto é realizado de forma diferente. Isso porque é feita uma pesquisa prévia para saber qual a principal demanda em relação aos cursos oferecidos. Em Maria Quitéria a pintura em tecido foi bastante solicitada pelo público.
Luiz Augusto Oliveira, diretor geral da Earte, destaca que o Artemóbile não proporciona somente diversão, mas também é uma chance de os participantes aprenderem algo que podem lhes ajudar a melhorar de vida. “Este é um dos nossos principais objetivos”, reforça. Prova disso é que a partir do próximo mês até o final do ano os participantes que mais se destacaram nas edições de 2008 receberão aulas específicas e intensivas, para que possam aprimorar o talento e obter mais conhecimento. No primeiro semestre deste ano o Artemóbile passou por municípios como Santanópolis, Iaçu e Ouriçangas.
Mariana de Freitas, 13 anos, fez parte das oficinas de dança em Maria Quitéria. Gostou muito das aulas, e tem esperança de que possa tomar aulas futuramente. Bruno Silva Sales, 15 anos, ficou satisfeito com as oficinas de teatro. “É algo que nós raramente vemos aqui em São José, e que agora está mais próximo da nossa realidade”.