Fernando de Fabinho fala sobre embargo Europeu e previdência

Fernando de Fabinho diz que embargo da União Européia à carne brasileira é protecionismo

O deputado Fernando de Fabinho (DE/BA) afirmou que o embargo à carne brasileira por parte de países europeus significa protecionismo a seus mercados, que, historicamente, oferecem subsídios aos pecuaristas e, por conseguinte, exigem dos mercados estrangeiros, notadamente o Brasil, que “abram suas portas e cumpram com as exigências sanitárias e veterinárias reivindicadas pelos europeus”.

O parlamentar disse ainda que a Câmara está atenta a essa questão e por isso promoveu um debate na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural entre o segmento agropecuário do Brasil e a União Européia (UE). O embargo à carne brasileira foi decretado no dia 1º de fevereiro e acarretou muitos prejuízos aos pecuaristas brasileiros, que se sentem injustiçados pela UE, que sabe que o Brasil tem uma pecuária desenvolvida, científica e tecnológica.

“No Brasil não temos problemas como a doença bovina “vaca-louca”. Somos um País continental, os maiores produtores de carne de corte do mundo e mesmo assim a União Européia toma essa atitude insensata de embargar a carne brasileira. Até mesmo a aftosa é controlada em um País com nossas dimensões. Não podemos pagar o pato, por causa dos interesses dos pecuaristas estrangeiros que recebem subsídios fartos de seus governos” — critica Fernando de Fabinho.

Para Fernando de Fabinho, o pecuarista brasileiro já adotou as medidas reivindicadas pelos europeus – a rastreabilidade e certificação bovina – sem esquecer de argumentar que medidas como essas requerem tempo e por isso considera que os europeus, na verdade, protegem seus pecuaristas.

Fernando Fabinho apóia fator previdenciário e quer correção de aposentadoria aplicada ao salário mínimo

O deputado Fernando de Fabinho apóia a posição da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados e Pensionistas, quanto aos projetos aprovados pelo Senado que beneficiam os aposentados e pensionistas que lutam, há décadas, para, por exemplo, terem suas pensões e aposentadorias corrigidas pelos índices aplicados ao salário mínimo.

Para o Fabinho é fundamental que os deputados se sensibilizem e apóiem as reivindicações históricas dos aposentados, que, quando param de trabalhar, seus proventos passam por um processo de diminuição ano a ano e com isso levam os aposentados a passar por uma série de problemas financeiros, que os impedem até de comprar remédios e se alimentar adequadamente.

“Sou favorável ao fator previdenciário, que estipula uma nova regra de cálculo dos benefícios e permite uma mudança histórica na reorganização da previdência, ao eliminar injustiças distributivas e contribui significativamente para a melhoria dos resultados financeiros” — diz Fernando de Fabinho.

O parlamentar afirmou ainda que as mudanças na previdência ampliam gradualmente a base de cálculo dos benefícios, que passa a corresponder às 80% maiores remunerações de toda vida trabalhista dos segurados. Além disso, com a introdução do fator previdenciário realizar-se-á uma equação que considera o tempo de contribuição, a alíquota e a expectativa de sobrevida do segurado no momento da aposentadoria.

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