
Dos 42 bilhões de euros de faturamento da empresa até agora, mais de 5,6 bilhões (cerca de R$ 14,5 bilhões) saíram da filial brasileira.
O mercado brasileiro foi o responsável por 38,4% do faturamento na América Latina. Seguido pela Venezuela, com 11,7%, e pela Argentina com 11,4%.
Com os resultados dos nove meses, a companhia já alcançou a marca prevista para todo o ano de 2007.
As estimativas de crescimento líquido do faturamento estavam entre 8% e 10%, e a empresa já conseguiu 8,6%. No período, a Telefónica de España registrou um lucro líquido (descontados os investimentos e gastos) de 7,8 bilhões de euros.
Faturamento
A empresa espanhola destacou, em informe divulgado à imprensa, o aumento no setor de telefonia celular, seu perfil de crescimento, a resposta na diversificação por geografias e negócios, a estrutura de custos e a gestão integrada.
Na divisão geográfica, a América Latina é a que mais sobe. O faturamento líquido cresceu 10,8% e chegou a 14,6 bilhões de euros.
A filial latino-americana já representa 34,9% do faturamento da empresa, e o esperado é que supere nos próximos anos a receita na Espanha, que ainda é o principal mercado da companhia com 36,8% (15,4 bilhões de euros).
O restante da faturamento foi obtido em outros países do continente europeu por meio da filial 02 Europa, com 25,6% do total: 10,7 bilhões de euros.
Telefonia celular
A telefonia celular não só é o setor que mais cresce, é também onde a empresa espera melhorar, principalmente no Brasil.
Segundo o balanço desta segunda-feira, a Telefónica de España tem 218,6 milhões de clientes pelo mundo, dos que 160,2 milhões são de celulares.
Na América Latina, são 94,7 milhões de celulares, um terço no Brasil. A empresa espanhola possui 50% do mercado brasileiro, mas espera crescer a uma média entre 6% e 9% no próximo ano no país.
A Telefónica pretende investir R$ 18,2 bilhões no Brasil até 2010. Além dos cerca de R$ 81 bilhões que já colocou no país.
No setor de banda larga, o crescimento foi de 32,1% (em todo mercado internacional) em relação ao mesmo período do ano passado. E é outra área em que a companhia pretende apostar mais nos próximos anos.