
Conforme levantamentos realizados, recentemente, junto à Câmara dos Deputados Federais sobre a freqüência dos deputados nas sessões ali realizadas ao longo deste primeiro semestre, chegou-se a assustadora constatação de que dos 513 deputados federais existentes, apenas nove deles ( 1,7%) mantêm uma freqüência assídua: André de Paula (DEM PE), Ângela Amim (PP-SC), Arlindo Chinaglia (PT- SP), Jofran Frejat (PR –DF), Jutahy Junior (PSDB –BA), Manato (PDT –ES), Pedro Fernandes (PDT- AM), Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) e Tadeu Filipelli (PMDB –DF).
Exemplo “dignificante” como este é que estimula a total descrença e aumenta à indignação da população para com esta classe de privilegiados que com comportamento desta natureza se distanciam cada vez mais dos reais interesses da população, principalmente daqueles segmentos mais carentes que vivem à margem das decisões palacianas e que padecem da falta de empregos, educação, saúde e outras necessidades básicas.
A continuar nesta marcha, em breve estaremos vivendo de forma mais intensa a coletivização da miséria e da excludência social, além de outros males. Enquanto esta situação esdrúxula continuar beneficiando uma reduzida casta de políticos, banqueiros e oportunistas de plantão, estes continuarão se locupletando e usufruindo da impunidade existente no país, o que lhes propicia ambiente ideal para continuarem perpetrando os seus saques despudorados ao erário.
Precisamos eleger um governo profundamente comprometido com o bem estar da coletividade para que possa dar um basta a estes tipos de parasitas que continuam acumulando fortunas ilícitas. Com a bênção dos métodos adotados por um modelo neoliberal que atenta contra a dignidade humana. Promovendo empobrecimento, em escala crescente, da sociedade com o aumento alucinado dos lucros ilícitos de uma reduzida casta de anelídeos, mais conhecidos popularmente como vermes.