Brincadeira de criança é negócio sério para incorporadoras; Nos atuais condomínios residenciais, espaços infantis, ao lado de aspectos como segurança e localização, são atributos importantes para o cliente definir a compra

Investimento em áreas de lazer de condomínios é atrativo para famílias.
Investimento em áreas de lazer de condomínios é atrativo para famílias.
Investimento em áreas de lazer de condomínios é atrativo para famílias.
Investimento em áreas de lazer de condomínios é atrativo para famílias.

Há pouco mais de 10 anos, eram poucos os condomínios residenciais que incluíam áreas de lazer específicas ao público infantil. Ao longo desses anos o comportamento social das famílias foi mudando e, percebendo isso, as incorporadoras avançaram na elaboração de projetos que atendem às atuais necessidades desse novo perfil de comprador.  Hoje, equipamentos como brinquedoteca, piscina infantil, pista para bicicleta, são praticamente indissociáveis da maioria dos residenciais entregues ou em construção em Salvador. Alguns residenciais chegam a dispor de espaços como o play baby, projetado especialmente para crianças de até 3 anos e outros dedicam maior atenção às áreas ao ar livre, oferecendo mais espaços para além dos habituais salões de jogos e playgrounds.

Para Luciana Segura, diretora de marketing da Santa Emília Empreendimentos, a mudança do perfil familiar e do comportamento da sociedade, onde busca-se conforto, comodidade e segurança acima de tudo, são fatores que levam as incorporadoras a incluir espaços para uso da família, e em especial das crianças, em seus empreendimentos. “Nos baseamos em pesquisas e no feedback de clientes para planejar e projetar os espaços de uso comum em nossos residenciais. Há itens clássicos onde sempre buscamos nos aprimorar, como piscina, playground, salão de jogos e brinquedoteca”, ressalta. Alguns itens como piscina e salão de jogos já fazem parte dos projetos da empresa há mais de 15 anos. “Em tempos de tanta tecnologia, a gente se espera, se empenha em proporcionar espaços de lazer ao ar livre para que as crianças possam interagir e brincar umas com as outras”, reforça.

No Monreale, residencial com quatro quartos erguido pela Santa Emília na Pituba foi instalado um mini campo com grama natural, mesma forração usada na área do parque infantil. Já no Residencial Jardim Imperial, no Cidade Jardim, com apartamentos de três e quatro quartos, em um terreno maior, o empreendimento oferece uma área de playground descoberto de mais de 2.200 m², onde foram plantadas árvores frutíferas (jabuticaba, pitanga e acerola), além de esculturas de eucalipto interativas. Os dois residenciais também contam com os itens de lazer já mencionados: brinquedoteca, salão de jogos e piscina. Todos os espaços são entregues equipados e decorados.

A arquiteta Renata Becker explica que os ambientes projetados para o lazer das crianças devem receber equipamentos que ofereçam diversão com segurança. “Esses espaços se tornam um lugar onde as crianças podem brincar, esquecendo por alguns momentos o tablet, celular e jogos eletrônicos. É importante que sejam espaços amplos e com mobiliários adequados. As áreas externas devem, por exemplo, ter piso antiderrapante e grama sintética, ou natural, quando possível. Para as áreas internas, em brinquedotecas, um piso vinílico fornece um maior conforto tátil e acústico”, explica Becker. Ela também sugere o uso de cores alegres nas paredes e, até mesmo, prever um espaço com tinta lousa para que as crianças possam riscar e deixar a criatividade rolar.

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