Presidente da ALBA diz que que questão amazônica requer reação rápida do governo brasileiro para “estrago não ser pior”; Boicote internacional a produtos como carne, frutas e grãos podem ocorrer

Destruição do bioma da Amazônia é resultado da política de degradação do meio ambiente, implantada pelo Governo Bolsonaro.
Destruição do bioma da Amazônia é resultado da política de degradação do meio ambiente, implantada pelo Governo Bolsonaro.
Destruição do bioma da Amazônia é resultado da política de degradação do meio ambiente, implantada pelo Governo Bolsonaro.
Destruição do bioma da Amazônia é resultado da política de degradação do meio ambiente, implantada pelo Governo Bolsonaro.

“A Amazônia, hoje, é a principal pauta do mundo. O governo brasileiro tem que agir muito rápido para conter essa forte reação, principalmente dos países europeus, contra os desmatamentos e as queimadas na floresta amazônica. Caso não estanque essa sangria, o Brasil vai sofrer duras consequências no comércio internacional, com prejuízos diretos ao agronegócio, comprometendo principalmente a exportação de alimentos, como carne, frutas e grãos”, criticou nesta sexta-feira (23/08/2019), em Andaraí, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, Nelson Leal, onde, à noite, participa do Festival de Igatu, na Chapada Dimantina.

Para Leal, o estrago já é irreversível e pode ser pior. “A fatura, por tanta inabilidade do governo brasileiro no xadrez da diplomacia internacional, começa a chegar. E, como produtor de frutas, posso assegurar: será uma conta cara. A Finlândia, por exemplo, já fala abertamente em proibir a importação de carnes brasileiras. O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia poderá ser também alvejado, dada as tensões já vividas entre a posição brasileira e os governos da Inglaterra, Irlanda, França, Noruega e Alemanha”, disse o chefe do Legislativo da Bahia.

Nelson Leal diz que reavivar o discurso de que a “Amazônia é nossa” não seduz mais ninguém. “Nos anos 1970, diziam que outros países do mundo queriam invadir a floresta e tomá-la do Brasil. Passou meio século e ninguém invadiu nem tomou nada. Reativar esse discurso é querer fazer os outros de trouxas. A Amazônia é, sim, nossa, mas pertence ao mundo inteiro, porque ela intacta significa que o planeta está a salvo. A defesa do meio ambiente, a preservação das florestas do mundo, é coletiva, é obrigação de todos, não de uma pessoa ou de apenas um grupo”, defendeu Leal.

Festival de Igatu

Recepcionado pelo prefeito de Andaraí, João Lúcio, o presidente Nelson Leal irá participar pela primeira vez do Festival de Igatu, povoado localizado na Serra do Sincorá, e conhecida como “Cidade de Pedras” por causa de seu casario histórico de pedra, datado do século XIX, e resquício da extração de diamantes na região. “Na semana passada fui na Feira Literária, em Mucugê e, hoje, à noite, vou conhecer Igatu, distrito de Andaraí, e o seu festival musical. São dois municípios com um potencial turístico e cultural gigantescos na Chapada”, diz Leal, que irá acompanhar os shows do Opala 73, Vitrola Baiana, Maria Gadú e Armandinho e os Irmãos Macedo.

João Lúcio, Wilson Paes Cardoso e Nelson Leal, em Andaraí.
João Lúcio, Wilson Paes Cardoso e Nelson Leal, em Andaraí.
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