Editorial: Política de degradação ambiental do Governo Bolsonaro resulta na acentuada destruição da Floresta Amazônica; Presidente age como genocida do meio ambiente do Brasil e deve ser julgado por crime contra a humanidade

Presidente Jair Bolsonaro é responsabilizado por crime contra a humanidade, ao adotar política de degradação ambiental, que resultou em grave ameaça ao bioma da Floresta Amazônica e na devastação de parte significativa do meio ambiente do Brasil, com reflexo sobre a ecologia do planeta.
Presidente Jair Bolsonaro é responsabilizado por crime contra a humanidade, ao adotar política de degradação ambiental, que resultou em grave ameaça ao bioma da Floresta Amazônica e na devastação de parte significativa do meio ambiente do Brasil, com reflexo sobre a ecologia do planeta.
Presidente Jair Bolsonaro é responsabilizado por crime contra a humanidade, ao adotar política de degradação ambiental, que resultou em grave ameaça ao bioma da Floresta Amazônica e na devastação de parte significativa do meio ambiente do Brasil, com reflexo sobre a ecologia do planeta.
Presidente Jair Bolsonaro é responsabilizado por crime contra a humanidade, ao adotar política de degradação ambiental, que resultou em grave ameaça ao bioma da Floresta Amazônica e na devastação de parte significativa do meio ambiente do Brasil, com reflexo sobre a ecologia do planeta.

No mês de agosto de 2019, centenas de milhares de focos de incêndios foram identificados nos estados do Norte do Brasil, afetando o bioma da Amazônia e, em escala mundial, a coexistência entre seres humanos e a natureza.

Imagens de satélites de diferentes países registraram os episódios de destruição do meio ambiente em decorrência das escalada, sem precedentes, de queimadas na Amazônia.

A Floresta Amazônica tem sido afetada por aquela que, segundo especialistas, é a maior onda de incêndios florestais no Brasil em sete anos. Os focos de incêndio aumentaram em 82% entre janeiro e agosto de 2019, em relação ao mesmo período de 2018.

A repercussão, em nível internacional, fez chefes de Estado e bispos brasileiros a se posicionarem. Eles destacaram que é necessária uma orientação ética ecológica na Amazônia, além de fiscalização séria por órgãos “que não podem, de forma alguma, ser desautorizados ou desacreditados”, afirmou Dom Jaime Spengler vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Pesquisadores, comunidade internacional e representantes da sociedade civil reconhecem que a situação chegou ao ponto crítico, em decorrência da política de degradação ambiental do Governo Bolsonaro, que resultou na destruição acentuada da Floresta Amazônica e foi precedida pela ocupação de terras dos povos tradicionais e de reservas florestais por grileiros identificados com o extremismo bolsonarista.

No contexto, observa-se que o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) estimulou a invasão e destruição do meio ambiente, com a anistia as multas aplicadas aos produtores rurais, cuja finalidade é expandir o agronegócio, principal apoiador do bolsonarismo.

Medidas legais, dotadas de imoralidade humanística, foram determinadas pelo extremista Jair Bolsonaro, a exemplo da exploração de reservas florestais e da negação do direito dos povos tradicionais deterem o direito de propriedade e posse das terras.

Cumulativamente, o desgoverno bolsonarista promoveu desmonte administrativo e político de órgãos e das políticas públicas de combate à degradação ambiental.

Essas medidas contribuíram para criar um ambiente propicio a destruição do meio ambiente do Brasil, que resultou no aniquilamento de parte significativa do ecossistema amazônico.

Protestos no exterior e desrespeito à comunidade internacional

A escalada de crimes contra os Direitos Humanos e o Meio Ambiente foi percebida pela comunidade internacional, a exemplo da Alemanha, França, Noruega e Dinamarca.

Os países europeus alertaram o Governo Bolsonaro sobre o aumento dos crimes contra o meio ambiente do Brasil e cortaram recursos do Fundo Amazônia, destinado a preservação do ecossistema.

Os alertas da comunidade internacional foram tratados com o desdém pelo débil e ignaro presidente Jair Bolsonaro. Ele criticou no dia 15 de agosto (quinta-feira) a Alemanha e Noruega e sugeriu que o país envie, para o reflorestamento da Alemanha, o montante que não será mais enviado para o Fundo Amazônia.

— A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós. Pega a grana e ajuda a [chanceler alemã] Angela Merkel a reflorestar a Alemanha. — Disse Jair Bolsonaro.

— Eu fico surpreso em ver a Angela Merkel e sua ministra do Meio Ambiente anunciando isso. Como se o país dela fosse algum exemplo para o mundo na questão de preservação ambiental, bem como na geração de energia limpa. — Afirmou Jair Bolsonaro.

Em reação, o presidente da França, Emmanuel Macron, intensificou a crítica da comunidade interacional sobre a escalada da degradação ambiental do Brasil. Ele reconheceu que Jair Bolsonaro é um mentiroso, que agride o meio ambiente e convocou reunião do G7 — composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O presidente francês defende medidas restritivas ao Brasil, a exemplo do acordo de Livre Comércio com a União Europeia. As medidas devem perdurar até que o extremista de direita passe a respeitar o meio ambiente, como um valor da própria humanidade.

Observa-se que o tratamento dado por Jair Bolsonaro, à comunidade internacional, foi o mesmo tratamento dispensado à comunidade científica do Brasil, que emitiu alertas, meses antes, sobre a acentuada destruição ambiental do país.

Infere-se que o conjunto de atitudes de Jair Bolsonaro indica dissociação mental da realidade empírica e visão protofascista de sociedade. Nesse contexto, a interdição do governante é um imperativo categórico para a coexistência pacífica do Brasil.

Protestos no Brasil

Os protestos da comunidade internacional contra o genocídio da natureza, patrocinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foram sucedidos nesta sexta-feira (23/08/2019) por movimentos sociais em cidades do Brasil que clamavam contra a destruição do ecossistema da Floresta Amazônica.

A crise ambiental levou o Governo do Acre a decretar estado de emergência ambiental e o governador de Roraima foi à Brasília pedir a ajuda do governo federal.

Rui Costa (PT), governador da Bahia, presidente do Consórcio do Nordeste, acentuou a crítica ao Desgoverno Bolsonaro dizendo que “enquanto o mundo clama por resoluções sustentáveis de curto e médio prazo, o Brasil vira manchete internacional pela destruição da Amazônia, um dos mais importantes biomas do planeta”.

Proselitismo presidencial

Em resposta a escalada da crise ambiental, o néscio Jair Bolsonaro prometeu nesta sexta-feira (23), em pronunciamento caracterizado como mero proselitismo, combater as queimadas. Como se não fosse ele próprio o principal a incentivar a escalada de crimes ambientais no país.

Julgamento em Haia

Em síntese, a atuação do presidente Jair Bolsonaro indica evidente responsabilidade por crimes contra a humanidade, ao adotar política de degradação ambiental, que resultou em grave ameaça ao bioma da Floresta Amazônica e na devastação de parte significativa do meio ambiente do Brasil, com reflexo sobre a ecologia do planeta.

Infere-se que é necessário que os representantes dos países europeus adotem drásticas medidas com a finalidade de levar ao término o governo de extrema-direita liderado por Jair Bolsonaro, isolando comercialmente o Brasil da comunidade internacional.

Por fim, é preciso abrir um processo judicial na Corte Internacional de Justiça com a finalidade de responsabilizar criminalmente Jair Bolsonaro, pelas evidentes condutas que colocaram em risco a coexistência da humanidade.

*Carlos Augusto, jornalista e cientista social.

Comunidade internacional reage a politica de degradação do meio ambiente promovida pelo Desgoverno Bolsonaro, que resultou em grave degradação do ecossistema da Floresta Amazônica.
Comunidade internacional reage a politica de degradação do meio ambiente promovida pelo Desgoverno Bolsonaro, que resultou em grave degradação do ecossistema da Floresta Amazônica.
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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10721 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.