Venezuela: Juan Guaidó anuncia entrada de ajuda humanitária via Brasil e Colômbia

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó durante manifestação em Caracas.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó durante manifestação em Caracas.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó durante manifestação em Caracas.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó durante manifestação em Caracas.

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou neste sábado (02/02/2019) que começará em breve a chegada de ajuda humanitária no país. Segundo ele, pontos de entrada do aprovisionamento estão previstos nas fronteiras com Brasil e Colômbia.

“Já temos três pontos de aprovisionamento para a ajuda humanitária: Cúcuta (Colômbia) e outros dois. Um ficará no Brasil e outro em uma ilha do Caribe”, declarou Guaidó, no palanque de onde liderava a manifestação contra o presidente Nicolás Maduro.

O chefe de Estado autoproclamado não deu detalhes sobre o tipo de ajuda humanitária que deve entrar no território venezuelano, mas falou de uma “coalisão internacional para ajuda humanitária e liberdade da Venezuela”. “Nós próximos dias começará uma coleta de tudo que for necessário para a sobrevivência de nosso povo”, anunciou.

Guaidó também pediu que as Forças Armadas – que apoiam o presidente Maduro – contribuam com a operação, facilitando a entrada do aprovisionamento. “Você, soldado, terá a decisão entre suas mãos”, insistiu.

As Forças Armadas apoiam o presidente Nicolás Maduro. No entanto, as primeiras dissidências começam a surgir.

Países se dizem dispostos a ajudar

Esta semana o vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão declarou que Brasília poderia avaliar a possibilidade de prestar ajuda humanitária à Venezuela. Na sexta-feira (01) a Agência de Cooperação e desenvolvimento da Suécia anunciou que pretende destinar uma verba de mais de US$ 7 milhões para ajudar os venezuelanos.

Os Estados Unidos também indicaram que estão prontos para enviar cerca de US$ 20 milhões em alimentos e medicamentos para a Venezuela. Nicolás Maduro sempre recusou a ajuda norte-americana, considerando que a penúria que vive o país é fruto das sanções impostas por Washington e que receber ajuda externa abriria a porta para uma intervenção militar.

*Com informações da RFI.

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