Ex-deputado nega conhecer testemunha no caso da morte de Marielle Franco

Marielle Francisco da Silva (Marielle Franco) é mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré, socióloga com mestrado em Administração Pública, foi eleita vereadora do Município do Rio de Janeiro pelo PSOL, com 46.502 votos, foi, também, presidente da Comissão da Mulher da Câmara Municipal. No dia 14 março de 2018 foi assassinada em um atentado ao carro onde estava. 13 Tiros atingiram o veículo, matando, também, o motorista Anderson Pedro Gomes.
Marielle Francisco da Silva (Marielle Franco) é mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré, socióloga com mestrado em Administração Pública, foi eleita vereadora do Município do Rio de Janeiro pelo PSOL, com 46.502 votos, foi, também, presidente da Comissão da Mulher da Câmara Municipal. No dia 14 março de 2018 foi assassinada em um atentado ao carro onde estava. 13 Tiros atingiram o veículo, matando, também, o motorista Anderson Pedro Gomes.

O ex-deputado estadual e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão negou nesta segunda-feira (18/06/2018) que conheça uma testemunha que aponta o miliciano Orlando Curicica e o vereador Marcelo Siciliano como responsáveis pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crime foi ocorrido em março sem nenhum suspeito apontado pela investigação.

Brazão prestou depoimento pela manhã na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca. Ao deixar o local, negou conhecer a vítima, a testemunha e também ter qualquer desavença com o vereador Marcello Siciliano.

“Foi perguntado se eu conhecia a testemunha, o policial, não faço ideia de quem seja, se eu conhecia o vereador Marcello Siciliano. Eu torço para que esse caso seja elucidado o mais rápido possível. Não tenho desavença com o Siciliano. A Marielle conheci só de nome e no ano da eleição, pelo fato de ela ter figurado entre os mais votados e agora por esse infeliz acontecimento. Foram as duas vezes que ouvi falar o nome da vereadora”.

O promotor de Justiça Homero de Freitas, que acompanha o processo, disse que Brazão não fez nenhuma revelação nova. “Foi só para esclarecer quais são as ligações dele com as personagens que envolvem o vereador. Foi esclarecido, nada de excepcional. A relação com o vereador Siciliano é estritamente parlamentar, quando ele era deputado, porque agora é conselheiro afastado. E não tinha nenhuma relação com a vítima”.

Segundo Freitas, as investigações estão avançando. “São diversas linhas de investigação. São sigilosas, não tem como abrir essas linhas sem o prejuízo da investigação. Não tem como avaliar se está no fim ou no meio, são várias linhas e estão todas sendo seguidas. Isso é dentro do sigilo da investigação, milícia, crime político, no momento não tem como definir o que é mas forte”.

*Com informações da Agência Brasil.

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