Questões sobre racismo e preconceito em pleno século XXI chamam a atenção da comunidade do Bairro Aviário, uma dentre muitas outras comunidades feirenses onde a influência da cultura afrodescendente está sempre latente. O debate sobre a temática foi provocado durante as comemorações do Novembro Negro, por iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), que desenvolve uma intensa programação durante todo o mês.
A ação no auditório da praça do CEU, no Aviário, foi iniciativa conjunta do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), coordenado por Cibeli Alves, em parceria com o Centro Juiz Walter Ribeiro Costa Júnior, coordenado por Andréa Rios. O debate contou com palestras do diretor do Departamento da Igualdade de Gênero, Racial e Juventude, Gilenaldo Santos, e da chefe da Divisão a Igualdade Racial, Faraildes Ribeiro dos Santos.
O evento foi aberto com apresentação de um grupo de dança afro e do grupo de capoeira dos alunos do Centro Juiz Walter, liderado pelos mestres Cláudio e Claudinho, do grupo Angoleiros do Sertão.
Gilenaldo Santos abordou sobre a importância das comemorações do Novembro Negro visando o enfrentamento ao racismo e ao preconceito, além de despertar a consciência nas pessoas de que só existe uma única raça: a humana, independente da cor da pele.
Já Faraildes Ribeiro ressaltou a necessidade de enfrentamento do preconceito e destacou que durante todo o mês a Secretaria de Desenvolvimento Social estará promovendo palestras e outros eventos para marcar as comemorações do Novembro Negro, mobilizando toda a cidade através de eventos nos mais diversos bairros da cidade.