Caso Lava Jato: MP do Rio de Janeiro flagra bolinhos de bacalhau, queijos e camarão em cadeia onde estão políticos

O Caso Lava Jato ou Operação Lava Jato teve início em 17 de março de 2014. Inicialmente, foram deflagradas pela Polícia Federal quatro operações simultâneas: Dolce Vita, Bidone, Casablanca e Lava Jato. As três primeiras operações são nomes de filmes clássicos, escolhidos de acordo com o perfil de cada doleiro investigado. A última fazia referência a uma lavanderia e a um posto de combustíveis em Brasília, que eram usados pelas organizações criminosas.
O Caso Lava Jato ou Operação Lava Jato teve início em 17 de março de 2014. Inicialmente, foram deflagradas pela Polícia Federal quatro operações simultâneas: Dolce Vita, Bidone, Casablanca e Lava Jato. As três primeiras operações são nomes de filmes clássicos, escolhidos de acordo com o perfil de cada doleiro investigado. A última fazia referência a uma lavanderia e a um posto de combustíveis em Brasília, que eram usados pelas organizações criminosas.

Uma inspeção feita hoje (24/11/2017) pelo Ministério Público na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, flagrou alimentos incomuns no cardápio do sistema penitenciário. Na unidade, estão presos os ex-governadores Sérgio Cabral e Rosinha Garotinho, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, outros políticos, assessores e empresários, muitos deles investigados pela Operação Lava Jato.

Na inspeção, as promotoras de Justiça Andrea Amin e Elisa Fraga encontraram alimentos não permitidos na cadeia, como iogurtes, queijos, castanhas, frios diversos, camarão e até bolinhos de bacalhau, itens que não podem ser consumido na penitenciária, que possui cantina com comida própria.

O MP vai comunicar o fato à 7ª Vara Federal Criminal e à Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, responsáveis pelas prisões dos réus flagrados com alimentos irregulares em suas celas, para serem adotadas as medidas cabíveis. Os servidores da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) que tenham colaborado para a entrada da comida também serão responsabilizados.

Outro lado

Em nota, a defesa de Sérgio Cabral criticou a operação feita na carceragem. “Sérgio Cabral já é perseguido até pelo que come. Daqui a pouco será pelo que pensa”, diz a defesa. Além de afirmarem que a medida foi ilegal e atingiu a dignidade e a imagem do ex-governador, os advogados ironizaram a iniciativa do Ministério Público: “É lamentável se ver a mobilização de todo o aparato estatal em perseguição ao cardápio de um detento. Parecia que o Ministério Público tinha coisas mais importantes a fazer no Estado do Rio de Janeiro, que fiscalizar comida de presídio”.

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