EUA: furacão Irma deixa mais de 825.000 casas sem energia na Flórida

Vista aérea de São Martinho (Sint Maarten), após a passagem do furacão Irma.
Vista aérea de São Martinho (Sint Maarten), após a passagem do furacão Irma.
Militares retiram civis de área dos Estados Unidos da América, que será afetada pela passagem do furacão Irma.
Militares retiram civis de área dos Estados Unidos da América, que será afetada pela passagem do furacão Irma.
Vista aérea de São Martinho (Sint Maarten), após a passagem do furacão Irma.
Vista aérea de São Martinho (Sint Maarten), após a passagem do furacão Irma.

O poderoso furacão Irma, cujo olho chegou na manhã deste domingo (10/09/2017) às ilhotas da Flórida, deixou sem fornecimento elétrico mais de 800.000 casas e escritórios no estado, informaram as autoridades.

Por volta de 9h (horário local, 10h de Brasília) 825.323 clientes das companhias fornecedoras de serviços de energia estavam sem eletricidade, o que equivale a 8% do total, segundo o Escritório de Gestão de Emergências da Flórida.

O condado mais afetado é Monroe, onde ficam as ilhotas e uma parte da costa do sudoeste, onde 76% dos lares não contam com fornecimento, no momento em que o Irma ainda impacta essa parte do estado com seus ventos máximos constantes de 215 quilômetros por hora.

Outro dos condados afetados é Miami-Dade, o mais povoado da Flórida, com quase meio milhão de imóveis a escuras, 42% do total.

Broward, onde se encontra Fort Lauderdale, e Madison, ao norte do estado, são outros dos condados mais atingidos pelos cortes de eletricidade.

Após deixar Cuba no sábado (9), o olho do furacão Irma, de categoria 4, alcançou hoje as ilhotas da Flórida com ventos que rondam 215 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

Irma, que deixou pelo menos 25 mortos e consideráveis danos materiais no Caribe, se encontra a 30 quilômetros ao leste-nordeste de Key West e se desloca a uma velocidade de 13 quilômetros por hora.

Meios de comunicação americanos informam que pelo menos três pessoas morreram na Flórida em consequência dos efeitos de Irma.

Furacão Irma desalojou 24 mil pessoas na República Dominicana

Furacão Irma estava na categoria 4 durante sua passagem pela República Dominicana EFE/Roberto Guzmán
Os efeitos do furacão Irma desalojou 24.116 pessoas na República Dominicana, onde o número de províncias em alerta vermelho diminuiu de 19 para cinco, informou na quinta-feira (08/09/2017) o Centro de Operações de Emergências (COE). As informações são da agência de notícias EFE.

Do total de desalojados, 13.415 se encontram em casas de parentes e 10.701 nos albergues oficiais, explicou em coletiva de imprensa o subdiretor do COE, José Luis Germán.

Irma, que segue nesta sexta-feira em direção a Cuba e ao estado norte-americano da Flórida, se tornou um furacão de categoria 4, destruiu 114 moradias e danificou outras 2.683 e uma ponte em território dominicano. Além disso, Germán explicou que 17 comunidades estão isoladas.

Das 32 províncias do país, San Juan de la Maguana (Sudoeste); Samaná e María Trinidad Sánchez, no Nordeste; Montecristi (Noroeste) e Puerto Plata (Norte), permanecem em alerta vermelho (máximo), enquanto que 17, entre elas Santo Domingo, estão em amarelo (intermediário) e seis em verde (mínimo).

As chuvas associadas ao furacão Irma continuam a afetar parte da República Dominicana, motivo pelo qual o COE e o Escritório Nacional de Meteorologia (Onamet) pediram atenção à população para possíveis inundações, inclusive em Santo Domingo.

Os efeitos de Irma no país foram menores que os previstos, mas algumas zonas das províncias de Santiago, a segunda cidade mais importante do país, assim como de Puerto Plata, María Trinidad Sánchez e Samaná sofreram inundações e centenas de moradias, de frágil construção, foram seriamente afetadas.

O fenômeno também afetou o fornecimento de energia elétrica em algumas regiões, especialmente na Norte, onde 471.982 pessoas ficaram sem o serviço, de acordo com a Empresa Distribuidora de Eletricidade do Norte (Edenorte), cuja última informação disponível indicam que o serviço foi restabelecido a 348.372 assinantes.

Diante da passagem do furacão, o governo dominicano ativou um plano para hospedar até 900 mil pessoas e iniciou os protocolos de segurança e prevenção nos hotéis, a maioria situada em Punta Cana, Puerto Plata, Samaná e Santo Domingo.

Cerca de 7.500 turistas foram transferidos de hotéis situados no leste ou nordeste do país, a zona mais afetada pelo furacão, para outros de Santo Domingo e Santiago como medida preventiva.

Haiti

A passagem do furacão Irma pelo Haiti deixou pelo menos dois feridos, bem como inundações em dezenas de localidades e 2.142 pessoas desabrigadas, muitas delas mulheres e crianças.

O Haiti continua em alerta vermelho (máximo), ainda que os efeitos do furacão sejam menores do que os previstos, mas fala-se de alguns danos no setor de pesca e na agricultura, e algumas casas destruídas, mas as autoridades indicam que ainda é prematuro para se fazer um balanço.

O Irma, que continua o seu progressivo enfraquecimento rumo a Cuba e ao estado norte-americano da Flórida, e tornou-se um furacão de categoria 4, também provocou a queda de árvores, as quais bloqueam algumas ruas, enquanto que alguns rios receberam uma considerável quantidade de água, o que fez a Defesa Civil pedir à população para ficar alerta para evitar acidentes.

“A população tem que continuar em alerta, as chuvas e as inundações podem ser perigosas. Também deve-se estar vigilante perante os deslizamentos de terras que possam acontecer”, informou a Defesa Civil em comunicado. “O pior já passou, mas não podemos baixar a guarda. Mantemos o alerta vermelho até nova ordem”.

A passagem do furacão Irma pelo Haiti aconteceu menos de um ano depois que o Matthew, furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, devastou uma parte do país em outubro de 2016, deixando pelo menos 573 mortos, milhares de afetados e vários danos.

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