Centro Antiveneno da Bahia comemora 37 anos de fundação com exposição e seminário

Animais peçonhentos são conservados para estudo no Centro de Informação Antiveneno (CIAVE) da Bahia.
Animais peçonhentos são conservados para estudo no Centro de Informação Antiveneno (CIAVE) da Bahia.
Animais peçonhentos são conservados para estudo no Centro de Informação Antiveneno (CIAVE) da Bahia.
Animais peçonhentos são conservados para estudo no Centro de Informação Antiveneno (CIAVE) da Bahia.

Referência na área de toxicologia para todo o Nordeste, o Centro Antiveneno da Bahia (Ciave), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), está completando esta semana 37 anos de funcionamento. Para marcar a passagem da data, acontece a 3ª Semana Estadual de Prevenção das Intoxicações, que será instalada na próxima segunda-feira, dia 28, às 8h30min, no auditório centro, que funciona anexo ao Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). A programação será aberta com um café da manhã, com apresentação dos 37 anos de história, situação e perspectivas do Ciave.

Na terça-feira, dia 29, servidores e estagiários do Ciave irão à sede da Hemoba para doar sangue. No dia seguinte, quarta-feira, de 8h30min às 12h30, no auditório do Hospital Geral Roberto Santos, acontece o 4º Seminário de Toxicologia, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde (emergencistas da rede pública da Região Metropolitana). O evento terá como convidado o professor Francisco França, da USP e do Instituto Butantan, que abordará o tema Animais Peçonhentos.

Na quinta-feira, durante todo o dia, no saguão do HGRS, está programada uma exposição de animais peçonhentos, plantas tóxicas e outros materiais relacionados às atividades do Ciave, além de distribuição de materiais educativos e divulgação de informações sobre intoxicações em geral, com ênfase nas ações preventivas e primeiros socorros.

Referência

Segundo serviço de toxicologia do país a entrar em funcionamento, o Ciave é responsável pela normatização, regulação e controle de atividades ligadas à toxicologia; orientação toxicológica em geral para prevenção, diagnóstico e tratamento de intoxicações exógenas; atendimento médico de urgência e acompanhamento de pacientes intoxicados; realização de análises toxicológicas de urgência em pacientes atendidos na rede pública de saúde e monitoramento terapêutico de fármacos; manutenção do laboratório de animais peçonhentos e controle e manutenção de bancos de antídotos, entre outras atividades relacionadas à toxicologia.

O serviço conta ainda com o Núcleo de Estudos e Prevenção do Suicídio (NEPS), criado em 2007, que além do acompanhamento psicológico, disponibiliza atendimento psiquiátrico ambulatorial, terapia ocupacional e reuniões informativas para familiares de pacientes que tentaram suicídio. A coordenadora do Núcleo, Soraya Carvalho, conta que o serviço é voltado ao atendimento de pacientes com depressão grave e risco de suicídio. “Atualmente, somos referência na Bahia e também estamos exportando o modelo para outros centros no Brasil”, revela a psicóloga.

Destaque também, no Ciave, para o jardim de plantas venenosas, fundamental para identificar as espécies de plantas que causam envenenamento ou algum tipo de intoxicação, garantindo o tratamento adequado às vítimas.

O centro atende cerca de 7.500 ocorrências tóxicas por ano e registra cerca de 16 mil acidentes por animais peçonhentos e 3 mil casos de intoxicações em geral, através de notificações recebidas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, ocorridas em toso os municípios da Bahia. O Ciave, nesses 37 anos de atuação, já capacitou, através de estágio, 1.200 estudantes da área de saúde e já capacitou mais de 54.600 emergencistas e 15 mil profissionais de saúde de nível médio.

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