Sobre regionalização do Samu, deputado Carlos Geilson comenta: “União aplica 50%, Estado 30% e o Município 20%, porém, pequenos municípios são carentes para custearem”

Carlos Geilson: “municípios são carentes para custearem a regionalização do Samu”.
Carlos Geilson: “municípios são carentes para custearem a regionalização do Samu”.
Carlos Geilson: “municípios são carentes para custearem a regionalização do Samu”.
Carlos Geilson: “municípios são carentes para custearem a regionalização do Samu”.

Representantes da sociedade civil, órgãos públicos, deputados e vereadores participaram de uma audiência pública na tarde desta sexta-feira (07/08/2015) para discutir a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região feirense. Durante o evento, promovido pelo vereador Beldes Ramos e realizado no auditório da Associação Comercial de Feira de Santana (Acefs), o deputado estadual Carlos Geilson destacou a dificuldade que os municípios de menor porte têm para fazerem os investimentos necessários.

“No investimento tripartite, a União aplica 50% dos recursos, o Estado 30% e o Município 20%. Porém os pequenos municípios são carentes para custearem a regionalização do Samu. A microrregião de Feira de Santana é formada por 28 cidades. Há município que não tem condições de investir sequer 5%”, declara o parlamentar.

Colocando-se à disposição para contribuir na resolutividade do problema, Geilson afirmou que o Samu deveria estar regionalizado no mínimo nos municípios que integram a Região Metropolitana de Feira de Santana, composta também por Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Tanquinho e São Gonçalo dos Campos. A coordenadora do Samu, Maíza Macedo, apresentou dados sobre a regulação de pacientes e do projeto de regionalização.

“Hoje regulamos uma população em torno de 612 mil habitantes fixos em Feira, porém com a regionalização iremos regular algo em torno de 1 milhão e 170 mil habitantes. Em março deste ano venceu o prazo que o Ministério da Saúde nos deu para regionalizar o Samu”, frisa a coordenadora.

Presente no evento, o líder do governo na Câmara Municipal, vereador José Carneiro, afirmou que a Central de Regulação de Feira de Santana vai poder ser utilizada pelos demais municípios que compõem a microrregião de Feira de Santana. “O prefeito José Ronaldo de Carvalho está à disposição para colaborar. Nosso município está apto para a regionalização do Samu”, pontua.

O ex-secretário de Saúde e deputado federal Jorge Solla, destacou que 80% da população baiana está coberta pelo Samu e apenas seis das 28 microrregiões da Bahia ainda não contam com o serviço. Representando a Secretaria de Saúde (Sesab), Cássio Garcia, afirmou que 269 municípios estão cobertos pelo Samu e 211 possuem ambulância. Antônio Barreira, representante do Ministério da Saúde, frisou o empenho da pasta em executar o projeto na região de Feira de Santana, uma vez que o Samu é de extrema importância para a população.

Também estiveram presentes na audiência os deputados estaduais Zé Neto e Gika Lopes; representando a Polícia Militar, o major Lúcio José; e os promotores de Justiça do Ministério Público Estadual, Thiago Almeida e Aldo Rodrigues. Diversos prefeitos dos municípios que compõem o Consórcio Público Portal do Sertão também participaram do evento sendo representados na mesa da audiência pelo presidente da entidade e prefeito de Irará, Derivaldo Pinto.

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