Erivaldo é um modelo de intelectual para todos nós que trilhamos o caminho das Humanidades
Na auspiciosa tarde sertaneja de terça-feira, 03 de junho de 2014, durante evento intitulado “3° Colóquio Regional de História Colonial na UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – Bahia”, foi feito um parênteses naquelas doutas discussões de mesas redondas e retangulares para, respeitosamente, os seus pares realizarem uma singela homenagem ao Professor Pleno aposentado Erivaldo Fagundes Neves.
Participaram da Mesa desta justa homenagem o Magnifico Reitor José Carlos Barreto de Santana, a ex-Reitora Profa. Iara Cunha, o Diretor do DCHF, Prof. Nilo Reis, representantes do Colegiado e Curso de História da UEFS, entre outros.
Abrindo a Sessão, o Prof. Caio Adan enumerou diversas qualidades humanas e acadêmicas deste intelectual baiano, e todos os substantivos e adjetivos positivos da língua portuguesa seriam poucos para enumerar essas qualidades. Erivaldo é, de fato, um modelo de intelectual para todos nós que trilhamos o caminho das Humanidades.
Tenho a destacar a condição de Amigo deste Doutor e Mestre. Alguém que sempre me incentivou e colaborou na minha vida acadêmica. O estímulo para a continuação do meu Doutorado na Universidade de Salamanca – Espanha, veio de Erivaldo Neves, a organização de uma logística de recepção naquela quase sempre gelada cidade castelhana, também veio de Erivaldo.
Também os reiterados convites e o estímulo para desenvolver e participar de atividades acadêmicas e intelectuais, assim como Erivaldo fazia comigo, fazia com muitos, desde alunos de graduação, em pesquisas de Iniciação Científica, até para com doutorandos e doutores.
Erivaldo Fagundes Neves é verbete no Wikipédia e nas nossas preleções. Com alunos, costumo dizer:
— Falei para o douto amigo e professor caetiteense Erivaldo Fagundes Neves que o Brasil é o maior feito português, e ele me fez uma pertinente ressalva.
Diz Erivaldo:
— Este é o segundo maior feito português, o primeiro foi ter-se mantido soberano e independente na Peninsula Ibérica.
E discorria sobre a surpreendente história daqueles dois fascinantes países, Portugal e Espanha, eternos objetos de nossos interesses.
Outras qualidades podia destacar do Amigo e Mestre, que foram atentamente ouvidas por aqueles que se fizeram presentes na memorável tarde feirense, de lindo entardecer e vermelho por-do-sol, Astro Rei que se despedia anunciando o fim de um ciclo e início de outro, dentre tantos as atividades noturnas desta Universidade, das quais sempre fomos partícipes.
Amigo Erivaldo, agora no gozo de tão almejada aposentadoria, lhe desejo aquela expressão que se usa na Espanha: desfrute. Desfrute do tempo livre merecidamente conquistado.
E continue a tocar os importantes projetos intelectuais que, sei, ainda são muitos.
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