Combater a pobreza extrema no Estado da Bahia. Este é um dos lemas do Governo Dilma e claramente seguidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDA, que acaba de reiterar amplo apoio ao Plano Estadual da Pecuária de Leite da Bahia e ao Projeto de Descentralização e Regionalização do abate, que envolvem grande número de agricultores familiares do Estado, em regiões de pobreza extrema. Em reunião nesta sexta-feira (18/02/2011), na Secretaria de Agricultura do Estado, Seagri, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, prometeu avaliar a destinação de recursos federais para esses programas, considerados estruturantes para a Bahia. “O MDA vai estar à disposição dos agricultores para combater a pobreza extrema”, garantiu Florence.
Na próxima semana, em data ainda ser definida, atendendo solicitação do secretário da Agricultura, Eduardo Salles, um grupo de trabalho composto por membros de secretarias do Estado, do Sebrae e do MDA vão identificar em quais pontos orçados e projetados poderia haver uma participação efetiva do MDA nesses programas.
O Plano Estadual da Pecuária de Leite da Bahia é um dos cinco programas desenvolvidos pelo estado considerados prioritários, e envolve grande número de agricultores familiares. Afonso Florence elogiou plano da cadeia do leite do Estado, e salientou a importância de o plano abranger as regiões como um todo, e não apenas um panorama de cada território de identidade. “Dessa forma, mais municípios podem ser incluídos, mais famílias serão atendidas”.
Durante o encontro, discutiu-se também a gestão dos frigoríficos no Estado. Atualmente as unidades de abate são geridas por cooperativas, com a participação de pecuaristas e das prefeituras. A ideia é que o Sebrae possa atuar diretamente nos frigoríficos, promovendo a capacitação em gestão. Participaram do debate prefeitos e lideranças municipais, o superintendente do Sebrae na Bahia, Edval Passos, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, Faeb, João Martins, e a deputada Neuza Cadore.
“Estamos criando condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, com segurança sanitária, e ao mesmo tempo garantindo a saúde da população e o combate ao abate clandestino”, disse o secretário Eduardo Salles.
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