Polícia Federal vai pedir ao MPF prorrogação das investigações do caso Erenice

A Polícia Federal (PF) vai pedir na próxima segunda-feira (10/01/2011), ao Ministério Público Federal, a prorrogação do prazo para apurar o suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil, envolvendo parentes da ex-ministra Erenice Guerra. Essa é a terceira vez que a PF pede ampliação do prazo das investigações.

A PF pediu a prorrogação porque ainda falta o resultado da perícia dos computadores apreendidos. Segundo a assessoria do órgão, das 15 máquinas apreendidas só cinco passaram por perícia. Além dos laudos, ainda falta a análise dos e-mails funcionais dos envolvidos e o envio de um ofício à Controladoria-Geral da União (CGU), que está cuidando dos contratos feitos pela Casa Civil.

Cerca de 40 pessoas foram interrogadas, mas ninguém foi indiciado até o momento. De acordo com o órgão, ainda falta ouvir servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da empresa aérea de cargas Master Top Airlines (MTA).

A abertura do inquérito foi determinada pelo ex-ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, em setembro de 2010. Outros dois pedidos de prorrogação já tinham sido feitos no dia 14 de outubro e no dia 24 de novembro. A própria ex-ministra encaminhou à CGU e ao Ministério da Justiça ofícios solicitando a abertura de processos de investigação para apurar as denúncias.

Erenice Guerra foi secretária executiva da Casa Civil e, com a saída de Dilma Rousseff do cargo de chefe da pasta para disputar a Presidência, ela assumiu o comando. Segundo reportagens publicadas pela imprensa, Israel Guerra, filho da ex-ministra da Casa Civil, usou a influência da mãe para cobrar propina em negociações entre empresas privadas e o governo.

Após as denúncias, Erenice pediu demissão do cargo. Mais dois funcionários da Casa Civil deixaram o órgão, acusados de envolvimento no suposto tráfico de influência.

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Sobre Alberto Peixoto 478 artigos
Antonio Alberto de Oliveira Peixoto, nasceu em Feira de Santana, em 3 de setembro de 1950, é Bacharel em Administração de Empresas pela UNIFACS, e funcionário público lotado na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, atua como articulista do Jornal Grande Bahia, escrevendo semanalmente, é escritor e tem entre as obras publicadas os livros de contos: 'Estórias que Deus Dúvida', 'O Enterro da Sogra, 'Único Espermatozóide', 'Dasdores a Difícil Vida Fácil', participou da coletânea 'Bahia de Todos em Contos', Vol. III, através da editora Òmnira. Também atua como incentivador da cultura nordestina, sendo conselheiro da Fundação Òmnira de Assistência Cultural e Comunitária, realizando atividades em favor de comunidades carentes de Salvador, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus. É Membro da Academia de Letras do Recôncavo (ALER), ocupando a cadeira de número 26. E-mail para contato: reyapeixoto@yahoo.com.br.

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