Francisco Gomes de Medeiros, 46, trabalhava na Rádio Caicó AM, no Rio Grande de Norte; ele foi morto a tiros no último dia 18.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, pediu às autoridades brasileiras que investiguem e levem à justiça os responsáveis pelo assassinato do jornalista Francisco Gomes de Medeiros.
O repórter investigativo, de 46 anos, foi morto a tiros no último dia 18, em frente à casa onde vivia, em Caicó a 280 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Tráfico de Drogas
F. Gomes, como era conhecido, trabalhava como radialista há mais de 22 anos. E à Rádio Caicó AM, ele chegou em 2007. Ele investigava crimes relacionados ao tráfico de drogas.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova condenou o assassinato. Ela disse que o repórter foi morto porque estava desempenhando sua função de jornalista.
Ele mantinha um blog que levava o seu nome e também apresentava o programa de rádio “Comando Geral”.
O repórter policial da Caicó AM, Sidney Silva, falou à Rádio ONU sobre a convivência diária com o colega.
Destruição das Famílias
“Ela era uma pessoa muito boa, comprometida com o próximo e com seus ideais. Ele combatia, de forma aguerrida, a destruição das famílias por conta do tráfico de drogas aqui na cidade de Caicó. Era uma pessoa que cuidava de sua casa, de sua família. Cuidava da esposa, dos filhos e os amava profundamente. Ele cuidava da mãe, dos irmãos e era uma pessoa que cuidava dos que precisavam”, disse.
Após levar cinco tiros, F. Gomes chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. Testemunhas contaram que ele foi alvejado por dois homens numa motocicleta.
Segundo a mídia local, um dos suspeitos teria confessado o crime alegando vingança, mas a polícia ainda estaria investigando para saber se o assassinato não teria tido um mandante.
*Com informações da Rádio ONU em Nova York
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