A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, (Seagri), através da Fundação Getúlio Vargas, (FGV), vai desenvolver estudos para fomentar a industrialização das cadeias produtivas do milho, soja e algodão na região Oeste do Estado. A iniciativa conta com o apoio da Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba); Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), e do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão, (Fundeagro). “A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado, mas não temos indústrias de transformação instaladas na região para agregar valores a estes produtos”, disse o secretário Eduardo Salles.
Durante a primeira reunião ordinária do Fundeagro realizada esta semana em Salvador, o secretário Eduardo Salles afirmou que o estudo a ser desenvolvido pela FGV deverá mapear a região, analisar o que cada cadeia paga de tributação para tornar o negócio mais atrativo, listar que produtos podem ser derivados da soja, do milho e do algodão, detalhar o que existe e o que é preciso em termos de infra-estrutura, logística, armazenagem e comercialização, e mensurar os impactos sociais, ambientais e econômicos.
O secretário Eduardo Salles lembrou que empresários chineses, espanhóis e da Nova Zelândia já demonstraram interesse em investir na Bahia, especialmente na região Oeste. “Com os resultados dos estudos, teremos um diagnóstico para apresentar aos futuros investidores”.
“A verticalização da produção é uma tendência irreversível. A transformação dos produtos primários será feita cada vez mais perto da área de produção”, disse o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, lembrando que hoje é muito elevado o custo para escoar a produção primária.
Para o presidente do Fundeagro, Ezelino Carvalho, a proposta do estudo apresentada pela Seagri é uma ótima iniciativa, que terá grande importância para o desenvolvimento da região Oeste.
A representante da Associação Baiana dos Produtores de Algodão, Isabel da Cunha, considerou relevante e de importância inquestionável as ações da Seagri voltadas para estimular a verticalização das cadeias produtivas.
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