Nos últimos dois anos, a Bahia foi o destino turístico preferido dos brasileiros que viajam pelo país. A informação é do Ministério do Turismo, que realizou pesquisa e ouviu 2.500 pessoas em todo o Brasil. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (04/11/2009).
De acordo com o levantamento, a Boa Terra liderou a lista de preferência dos brasileiros, com 11,6%, seguida por São Paulo (10,9%) e Rio de Janeiro (9,4). No quesito que perguntava qual seria a viagem que estaria nos planos para os próximos dois anos, 21,4% dos entrevistados citaram a Bahia. Pernambuco, que foi o segundo colocado, ficou com 11,9%. Também fizeram parte do ranking dos primeiros colocados os estados do Rio de Janeiro, com 11,3% das preferências, e Ceará, com 9,8%.
Na pesquisa, os entrevistados citaram como principais atrativos dos estados itens como beleza natural, praias, população, festas populares, gastronomia, entre outros. Com relação aos pontos que precisam melhorar em todo o país, os turistas citaram infraestrutura de serviços, segurança, opções de lazer, restaurantes e informações.
Em entrevista ao programa Edição das Dez, da Globonews, na manhã desta quarta-feira, o secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli, destacou potencialidades da Bahia, como as belezas naturais, a música e a simpatia do baiano, mas lembrou que o governo está atento às questões que influenciam na escolha do estado como destino.
“É preciso oferecer bons serviços, que são essenciais para que o turista fique satisfeito. Por isso estamos investindo R$ 15 milhões em qualificação profissional e disponibilizando ferramentas como o Serviço de Atendimento ao Turista e o Disque Bahia Turismo, que oferece informações em inglês, português e espanhol aos visitantes 24 horas”, declarou Leonelli.
Outros destaques
O estudo apontou que 80% dos brasileiros viajam por conta própria e 20% contratam agências. Outro dado revelado é o gasto médio dos viajantes: de R$ 2,2 mil.
A pesquisa informou ainda que os brasileiros que viajam têm idade entre 25 e 34 anos e 51,3% têm nível superior – 25% dos entrevistados têm renda entre cinco e dez salários mínimos.
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