Taxa fica abaixo da prevista anteriormente, mas representa aumento de um ponto percentual em relação à atingida em 2008.
A taxa de desemprego urbano na América Latina e Caribe chegou a 8,5% no segundo trimestre de 2009 e o nível deve ser mantido até o fim deste ano.
A informação está no relatório divulgado, nesta quinta-feira, pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe, Cepal, e pela Organização Internacional do Trabalho, OIT.
Previsão Anterior
De acordo com o relatório, a taxa de desemprego sofrerá elevação em 9 países da região, incluindo o Brasil.
A projeção indica que mais 2,5 milhões de trabalhadores farão parte do universo de desempregados na América Latina e Caribe.
A estimativa representa aumento de um ponto percentual em relação à taxa de 2008, quando a crise econômica mundial não tinha impactado tão intesamente o mercado de trabalho da região.
A taxa para 2009, no entanto, está abaixo da prevista anteriormente pelas agências da ONU, que trabalhavam com a expectativa de 8,7%.
Recuperação
As agências reconhecem sinais de recuperação da crise econômica na América Latina e Caribe de forma geral, mas advertem que o problema do desemprego não será resolvido de imediato.
O boletim da Cepal e da OIT chama à atenção, ainda, para a situação dos jovens, que têm sido os mais afetados pelo desemprego no atual contexto de crise econômica.
*Com informações da Rádio ONU em Nova York.
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