Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana intensifica combate ao mosquito da dengue

Com a chegada do verão o mosquito transmissor do vírus da dengue se torna mais ativo. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Janice Soares de Brito Estrela, já se mobiliza para realizar a distribuição de capas de reservatórios de água em domicílios com a finalidade de reforçar o trabalho de intensificação no combate a doença no município.

A coordenadora garante que a situação está totalmente sob controle em Feira de Santana, onde, apresenta, hoje, um índice geral de infestação predial, no seu terceiro ciclo, de 0,57%, praticamente a metade – de 1% – do que preconiza o Ministério da Saúde.

Ela ressalta também que o projeto de distribuição de capas de reservatórios de água visa, unicamente, a eliminação de criadouros, onde justamente os mosquitos transmissores do vírus da doença colocam os “ovinhos” e, com a chegada da alta estação, a situação poderia ter um desfecho nada agradável. “A comunidade tem que continuar contribuindo decisivamente para reduzir ainda mais o índice de infestação predial”, clama Janice.

Tampas plásticas para reservatórios de 500 e 1.000 litros redondos e quadrados. Moradores de casas onde não dispunham de capas podem solicitá-las à Vigilância Epidemiológica do município. “É muito importante que as pessoas mantenham os reservatórios tampados porque evitará que os mosquitos utilizem-nos como criadouros”, observa a coordenadora.

A Secretaria Municipal de Saúde não medido esforços no sentido de reduzir ainda mais o índice geral de infestação predial. Na zona urbana, o percentual é de 0,54, enquanto que, na área rural, o índice sobe para 0,82, perfazendo uma média de 0,57 no município. “Ajude Feira a ficar longe da dengue”, pede, mais uma vez, a coordenadora.

O percentual de pessoas que foram contaminadas pelo vírus da dengue este ano em Feira de Santana foi três vezes menor do que o registrado em 2007, respectivamente, 176 e 516 casos. A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, destacou o esforço conjunto, entre os órgãos de saúde e a sociedade organizada, para reduzir o índice de infestação predial. “Todos os segmentos se envolveram e a comunidade entendeu o momento. Entretanto, reafirmo que esta é uma batalha de vigilância contínua”.

Este ano já foram realizadas 383 palestras, além de já terem desenvolvidas inúmeras outras atividades educativas, como a realização de 63 reuniões nas comunidades, a distribuição de 99.675 folderes, 14.765 cartazes, 62 stands, 19 dramatizações, além de o envolvimento de quase 81 mil pessoas e instituições do município.

Projetos, denominados “Meu bairro sem dengue”, “Sem dengue nas escolas” e “Blitz da saúde”, complementam as ações voltadas para manter o município sobre controle total em torno do caso. “Ações reduziram sensivelmente o índice geral de infestação predial, no seu terceiro ciclo, caindo à média para 0,57%, percentual bem abaixo do que preconiza o Ministério da Saúde”, disse.

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